Mulheres no Oscar: Conheça as mulheres indicadas nas categorias de curta

Aquecendo os motores para o Oscar 2021, que ocorre em 25 de abril, o Mulher no Cinema publica, diariamente, breves perfis de todas as profissionais indicadas em cada uma das categorias.

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Desta vez o assunto é curta-metragem! Na categoria de curta de live-action, dois dos cinco filmes indicados são dirigidos por mulheres; na de documentário, apenas um; e na de animação, também apenas um. Todos os prêmios de curta-metragem são entregues também para produtores, o que eleva para 10 o número de mulheres entre os 29 indivíduos indicados. Saiba mais sobre elas:

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CURTA DE LIVE-ACTION

Susan Ruzenski, por Feeling Through
Produtora do curta-metragem dirigido por Doug Roland, divide com ele a indicação ao Oscar. É CEO da Helen Keller Services, uma organização americana voltada a pessoas com deficiência visual na qual ela atua há 40 anos. Vários funcionários da organização colaboraram ou trabalharam no filme, inclusive o ator Robert Tarango, que é surdocego e interpreta um personagem surdocego.


Elvira Lind, por The Letter Room
Nascida na Dinamarca, estudou documentário na África do Sul e hoje vive em Nova York. A maior parte de seus trabalhos como diretora é do gênero de não ficção, incluindo os longas Songs for Alexis (2014) e Bobbi Jene (2017). Mas ela também faz ficção, como é o caso de The Letter Room, do qual é diretora, roteirista e produtora executiva. O protagonista do filme é o ator Oscar Isaac, com quem ela é casada.


Farah Nabulsi, por The Present
Filha de palestinos, nasceu e foi criada na Inglaterra. Trabalhou no mercado financeiro e teve uma empresa de entretenimento para crianças, mas em 2015, após visitar os territórios palestinos, decidiu fazer filmes sobre a realidade de seu povo. Escreveu e produziu Today They Took My Son (2016) e Oceans of Injustice (2017) e assumiu também a direção em The Present. Divide a indicação com o produtor Ossama Bawardi.


Shira Hochman, por White Eye
Israelense, é produtora e montadora do curta-metragem dirigido por Tomer Shushan, com quem divide a indicação ao Oscar. Desde 2013 tem sua própria produtora, a Mina Films, localizada em Tel Aviv. A maior parte de seus trabalhos foi como montadora, incluindo os longas Next to Her (2014), Galis: Connect (2016) e Dani Karavan (2020). Também é produtora do curta documental Horst (2020).


Sofia Sondervan, por The Letter Room
Produtora do curta-metragem dirigido por Elvira Lind, nasceu na Holanda e vive em Nova York, onde estudou cinema. Teve cargos executivos na Independent Pictures e na Miramax, mas depois centrou sua carreira na produção. Entre seus trabalhos estão os longas Cadillac Records (2008), Vivendo no Limite (2011) e O Homem que Viu o Infinito (2015). Também dá aulas de produção na Universidade de Nova York.

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CURTA DE DOCUMENTÁRIO

Alice Doyard, por Colette
Francesa, trocou a carreira de matemática pela de cineasta há cerca de dez anos. Focou sua carreira no documentário e fez vários trabalhos para as redes britânicas BBC e BBC News, sobre temas tão diversos como as mulheres que lutaram contra o nazismo e o ex-líder do Zimbábue Robert Mugabe. Produziu a minissérie documental Napoleon (2015), o documentário Power (2016) e, agora, o curta Colette, dirigido por Anthony Giacchino.


Charlotte Cook, por Do Not Split
Estudou comunicação visual e documentário em Londres e focou sua carreira no gênero de não-ficção. Foi diretora de programação do festival Hot Docs e é uma das fundadoras da produtora Field of Vision, totalmente voltada ao documentário. Trabalhos como produtora ou produtora executiva incluem Risk (2016), Hale County This Morning, This Evening (2018), MLK/FBI (2020) e agora Do Not Split, dirigido por Anders Hammer.


Janice Duncan, por Uma Canção para Latasha
Americana, estudou cinema e televisão na Universidade do Sul da Califórnia, e cinema e mídia na Universidade Johns Hopkins. Seus trabalhos incluem filmes, comerciais e clipes musicais, um gênero que é de seu especial interesse, assim como o cinema experimental. É produtora dos curtas Masks (2018) e Uma Canção para Latasha, dirigido por Sophia Nahli Allison, com quem divide a indicação ao Oscar.


Sophia Nahli Allison, por Uma Canção para Latasha
Nascida em Los Angeles, a diretora de Uma Canção para Latasha também é fotógrafa e se interessa especialmente pelo cinema experimental. Estudou fotojornalismo na Columbia College Chicago e comunicação visual na Universidade da Carolina do Norte, e foi selecionada para bolsas e residências por instituições como Sundance Institute, The MacDowell Colony e The Camargo Foundation. Está trabalhando em seu primeiro longa.

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CURTA DE ANIMAÇÃO

Madeline Sharafian, por Toca
Americana, 28 anos, fez sucesso na internet com o curta estudantil Omelete (2013), e conseguiu uma vaga no time de roteiristas e artistas da série Ursos Sem Curso, na qual trabalhou de 2014 a 2017. Mais tarde, fez estágio na Pixar, integrando a equipe de Viva: A Vida é uma Festa (2017). Dirigiu Toca dentro do SparkShots, programa de novos talentos da Pixar. Divide a indicação com o produtor Michael Capbarat. 


Luísa Pécora é jornalista e criadora do Mulher no Cinema – fotos: Getty Images

* O Mulher no Cinema publica perfis de todas as mulheres indicadas ao Oscar 2021 até 23/4. A cada dia é publicado um texto sobre uma categoria diferente. Acompanhe a série completa aqui.

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