Mulheres no Oscar: Conheça as indicadas na categoria de design de produção

Aquecendo os motores para o Oscar 2021, que ocorre em 25 de abril, o Mulher no Cinema publica, diariamente, breves perfis de todas as profissionais indicadas em cada uma das categorias.

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Já falamos sobre as concorrentes aos prêmios de melhor filmedireçãoatrizatriz coadjuvanteroteiro adaptadoroteiro originalfilme internacionaldocumentárioanimação e montagem. A categoria da vez é design de produção e todos os cinco filmes têm ao menos uma mulher na equipe, mas nenhuma delas é exclusivamente feminina. Além disso, todas as mulheres trabalharam como cenógrafas, colaborando com homens que assumiram a função de designer de produção.

No total, são seis mulheres entre os 11 indivíduos indicados. Saiba mais sobre elas:

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Cathy Featherstone, por Meu Pai
Com vinte anos de experiência como cenógrafa em cinema e televisão, mora em Londres e trabalhou em países como Irlanda, França, Croácia, Tailândia e Bulgária. Concorre ao Oscar pela primeira vez, dividindo a indicação com Peter Francis. Outros trabalhos incluem os longas Um Lugar Solitário Para Morrer (2011), Passado Obscuro (2011), Memórias de Um Amor (2020) e as séries Deep State (2019) e Deep Water (2019).


Diana Stoughton, por A Voz Suprema do Blues
Americana, começou a carreira nos anos 1980, primeiro no teatro e depois no cinema. Divide a primeira indicação ao Oscar com o designer de produção Mark Ricker e a co-cenógrafa Karen O’Hara. Esta não é a primeira colaboração das duas: Stoughton foi assistente de O’Hara em O Silêncio dos Inocentes (1991) e O Óleo de Lorenzo (1992). Foi indicada ao Emmy por The Piano Lesson (1995).


Elizabeth Keenan, por Relatos do Mundo
Concorrendo ao Oscar pela primeira vez, divide a indicação com David Crank. Começou a carreira como assistente do departamento de arte e com o tempo se especializou na decoração de sets. Fez dois trabalhos com a diretora Ava DuVernay: Selma – Uma Luta pela Igualdade (2014) e Uma Dobra no Tempo (2018). Outros trabalhos incluem O Solteirão (2010), As Viúvas (2018) e The Glorias (2020).


Jan Pascale, por Mank
Começou a carreira nos teatros de Pittburgh, sua cidade natal, onde trabalhou com a também indicada Diana Stoughton. Desde os anos 1980, é cenógrafa de cinema. Concorreu ao Oscar por Boa Noite e Boa Sorte (2005), que como Mank é um filme em preto e branco, e ganhou o Emmy em 2001 pela série Boston Public. Outros trabalhos incluem Argo (2012) e Top Gun (2021). Divide a indicação com Donald Graham Burt.


Karen O’Hara, por A Voz Suprema do Blues
Começou a carreira no design gráfico e passou para a cenografia trabalhando como estagiária em comerciais de sua cidade natal, Chicago. Atua em Hollywood desde os anos 1980 e ganhou o Oscar nesta categoria com Alice no País das Maravilhas (2010). Também concorreu por A Cor do Dinheiro (1986). Em 2021, divide a terceira indicação com o designer de produção Mark Ricker e a co-cenógrafa Diana Stoughton.


Kathy Lucas, por Tenet
Começou a trabalhar no cinema no início da década de 1990 e é responsável pelos cenários dos filmes Legalmente Loira (2001), Plano de Voo (2005), Foxcatcher (2014), Detroit em Rebelião (2017) e de dois longas da franquia Divergente: Insurgente (2015) e Convergente (2016). Divide a indicação com o designer de produção Nathan Crowley. Os dois, aliás, também concorreram juntos em 2019, por O Primeiro Homem.


Luísa Pécora é jornalista e criadora do Mulher no Cinema – fotos: Getty Images

* O Mulher no Cinema publica perfis de todas as mulheres indicadas ao Oscar 2021 até 23/4. A cada dia é publicado um texto sobre uma categoria diferente. Acompanhe a série completa aqui.

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