Dulmaa Purev-Ochir: “Não existe imagem coletiva da Mongólia moderna”

Lkhagvadulam Purev-Ochir, também conhecida como Dulmaa Purev-Ochir, é uma jovem diretora e roteirista da Mongólia que tem chamado a atenção nos festivais internacionais. Seu primeiro curta, Mountain Cat (2020), foi exibido em Cannes; o segundo, Snow in September (2022), foi premiado em Veneza e Toronto; e o longa-metragem de estreia, City of Wind (2024), recebeu o troféu de melhor ator

“A gente sente tudo junto”: uma conversa com as atrizes de “Malu”

Parece apropriado que o júri do Festival do Rio tenha decidido premiar todas as três atrizes de Malu, filme que estreia nesta quinta-feira (31) nos cinemas. Celebrar apenas a protagonista, Yara de Novaes, ou escolher uma entre as duas coadjuvantes, Carol Duarte e Juliana Carneiro da Cunha, seria como individualizar um trabalho claramente coletivo, e ignorar que é na relação

Susanna Lira: “Fernanda Young está cada vez mais contemporânea”

Nos últimos anos, Susanna Lira tem se dedicado a extrapolar alguns dos caminhos que seguiu ao longo da carreira. Conhecida por filmes centrados em mulheres - de Positivas (2010) a Torre das Donzelas (2018) -, decidiu dirigir cinebiografias sobre o humorista Mussum (1941-1994) e os jogadores Adriano e Walter Casagrande. Experiente no documentário, lançou-se na ficção com as séries Não

Linga Acácio e a fotografia além do olhar: “A gente fotografa com o corpo todo”

É possível apresentar a carreira da diretora de fotografia e artista visual Linga Acácio a partir das instituições de renome nacional e internacional que permeiam seu currículo. Destacar, por exemplo, que Linga formou-se em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza, fez mestrado em Artes na Universidade Federal do Ceará, foi artista residente do Museu de Arte Moderna do Rio de

Ursula Meier: “Meus filmes começam com um personagem e uma topografia”

Múltiplos elos ligam os filmes da diretora e roteirista Ursula Meier, homenageada desta edição do Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, que ocorre de 5 a 12 de junho no CineSesc, em São Paulo (SP). As obras da cineasta, que virá ao Brasil para o festival, frequentemente exploram a complexidade e o frágil equilíbrio das relações familiares, evitando a representação idealizada

Marcélia Cartaxo celebra relançamento e atualidade de “A Hora da Estrela”

Quase quatro décadas se passaram desde que Marcélia Cartaxo, então com 19 anos, estreou no cinema como Macabéa, a inesquecível personagem criada por Clarice Lispector e levada às telas por Suzana Amaral. Agora aos 60, e vivendo um dos grandes momentos da carreira, Cartaxo assiste ao relançamento de A Hora da Estrela (1985), que volta às salas nesta quinta-feira (16)

Carol Duarte: “Para mim, cinema ainda tem muito mistério e descoberta”

Quando chegou ao set de La Chimera, filme da italiana Alice Rohrwacher que estreia nesta quinta-feira (25), a atriz Carol Duarte tinha A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, como sua única outra experiência profissional no cinema. Os projetos têm algumas semelhanças: ambos têm a francesa Hélène Louvart na direção de fotografia, ambos são coproduções internacionais (Brasil e Alemanha em um

Belize Pombal: “A gente não é o que dizem que a gente é”

Ainda estamos no mês de abril, mas já dá para dizer que 2024 tem sido um ano e tanto para a atriz Belize Pombal. Depois de se destacar como Quitéria na primeira fase da nova versão de Renascer, ela agora volta às telas como Geíza em Justiça 2, série original da Globoplay que estreia nesta quinta-feira (11). Apoie: Colabore com o Mulher

Mia McKenna-Bruce alça voo em “How To Have Sex”: “Atuei sem medo de errar”

O ano que passou foi no mínimo marcante para Mia McKenna-Bruce, protagonista do premiado filme How To Have Sex, disponível no catálogo da MUBI. Em questão de poucos meses, a atriz inglesa de 26 anos passou por duas experiências intensas em si mesmas, e mais ainda quando combinadas: tornou-se mãe e estrela de cinema. Leia também: Tudo sobre os bastidores de

Laura Samani fala sobre “O Pequeno Corpo”: “É um conto de fadas sombrio”

Um "conto de fadas sombrio" é como a diretora italiana Laura Samani define seu primeiro longa-metragem, O Pequeno Corpo, que foi exibido no Festival de Cannes e está em cartaz nos cinemas brasileiros. Ganhador do troféu de melhor estreia no David de Donatello, a premiação cinematográfica mais importante da Itália, o filme mistura mito e realidade para narrar a épica

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