Coordenadoras de intimidade: como é o trabalho destas profissionais nos sets

Um efeito inesperado do escândalo Harvey Weinstein, e da avalanche de denúncias de assédio e abuso sexual em Hollywood, foi a criação de uma nova profissão: o coordenador de intimidade. Se até 2017 esta função não existia nos sets de filmagem, hoje é bastante raro encontrar grandes produções de cinema e televisão dos Estados Unidos que não incluam estes profissionais

Ainhoa Rodríguez fala sobre “Um Forte Clarão”: “Me interesso pela transgressão”

Um grupo de mulheres idosas se reúne em torno de uma mesa. Bem vestidas e maquiadas, elas conversam, tomam café e comem doces tradicionais espanhóis, até que, em certo ponto, o clima muda. Elas roçam uma perna na outra, trocam elogios, tocam seus cabelos e roupas, mordem suas pérolas e se movem lentamente numa espécie de transe sensual acompanhado por

Aletéia Selonk: “Produção audiovisual brasileira está unida, resistindo e lutando”

Comemorando 15 anos à frente da Okna Produções, Aletéia Selonk pode dizer que acompanhou de perto as muitas transformações do cinema brasileiro neste período. Quando criou a empresa, em 2006, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) já existia, mas ferramentas que fizeram diferença na produção ainda viriam a se desenvolver - como o Fundo Setorial do Audiovisual, fundamental para o

Haifaa Al Mansour: “É uma boa época para ser cineasta na Arábia Saudita”

Quando Haifaa Al Mansour filmou O Sonho de Wadjda, o primeiro longa-metragem dirigido por uma mulher na Arábia Saudita, suas circunstâncias de trabalho ganharam repercussão internacional. O ano era 2011 e o número de salas de cinema no país era zero. No set, Al Mansour tinha de seguir as mesmas regras e leis que regiam os demais espaços da sociedade

Katie Found sobre “Meu Primeiro Verão”: “É uma carta de amor às conexões queer”

A diretora australiana Katie Found encontrou na internet o impulso que faltava para realizar seu primeiro longa-metragem, Meu Primeiro Verão. Na ocasião, ela buscava o que definiu como "um bom filme queer", capaz de "expressar a conexão queer de forma autêntica e bonita". Diante da dificuldade de encontrar o que queria, decidiu que era hora de colocar no papel -

Renata Pinheiro retrata contexto brasileiro em “Carro Rei”: “É um filme do caos”

Não são poucos os temas que Renata Pinheiro aborda em seu novo longa, Carro Rei, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (30). Premiado no Festival de Gramado e selecionado também para o Festival de Roterdã, o filme toca em questões como o domínio da indústria automobilística, o embate entre homens e máquinas, o impacto da tecnologia e das fake news, o

Cristiane Oliveira fala sobre inspirações e bastidores de “A Primeira Morte de Joana”

Depois de estrear no longa-metragem com o premiado Mulher do Pai, a diretora Cristiane Oliveira volta a fazer um belo retrato de uma menina em um momento de transformação em A Primeira Morte de Joana, filme que tem sua primeira exibição brasileira nesta terça-feira (17) na competição nacional do Festival de Gramado. É, também, uma nova reflexão da diretora sobre

Lucia Murat: “Acredito realmente que este horror vai terminar”

Mais de trinta anos separam Que Bom Te Ver Viva, o primeiro longa-metragem da cineasta Lucia Murat, de Ana. Sem título, o décimo terceiro, em cartaz nos cinemas de Brasília, Fortaleza, Niterói, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Mas os dois filmes têm mais em comum do que a diretora: ambos navegam entre a ficção e o

Sinai Sganzerla filma Helena Ignez: ‘Queria que ela contasse sua própria história’

Quem é Helena Ignez? Há várias respostas possíveis para a pergunta que abre A Mulher da Luz Própria, documentário que Sinai Sganzerla dirigiu sobre a vida e a obra da mãe, e que estreou este mês no Curta!On, a plataforma de streaming do canal Curta!, disponível também no Now. Entrevista: Autora, Helena Ignez rejeita título de musa: “A voz da musa é

Everlane Moraes sobre “A Gente Acaba Aqui”: “A morte e a dor me fizeram criar”

Em 2011, a cineasta Everlane Moraes pegou a câmera para registrar o velório de seu tio, Wellington, em Aracaju (SE). Na época, ela ainda não tinha lançado o premiado documentário Caixa D'Água: Qui-Lombo É Esse, nem ganhado lugar de destaque no novo cinema nacional. A intenção era apenas filmar a família e cumprir uma promessa: "Meu tio tinha me pedido

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