Shasha Nakhai retrata diversidade da sociedade canadense em ‘Scarborough’

Pessoas e lugares raramente retratados pelo cinema do Canadá ocupam o primeiro plano em Scarborough - Um Bairro Canadense, filme inédito nos cinemas brasileiros que acaba de chegar à plataforma de streaming FILMICCA. Ganhador de oito prêmios no Canadian Screen Awards, o Oscar do país, o drama dirigido por Shasha Nakhai e Rich Williamson acompanha o cotidiano de crianças pobres

Renata Martins leva projeto autoral para a tela da Globo em ‘Histórias (Im)possíveis’

A antologia Histórias (Im)possíveis, que integra a programação deste ano da Rede Globo, ocupa um lugar curioso na trajetória da roteirista e diretora Renata Martins. Por um lado, é uma obra como nenhuma outra em sua carreira; por outro, um bom resumo de seu trabalho até aqui. A série de cinco episódios (o segundo, "Pintadas", vai ao ar nesta segunda-feira, 17,

Débora Mamber Czeresnia conta história de Taketo Okuda em “Um Samurai em SP”

A cidade de São Paulo tem importante papel na trajetória de um dos maiores mestres de karatê do mundo: o japonês Taketo Okuda. Discípulo de Masatoshi Nakayama (1913-1987), responsável pela popularização global do esporte, Okuda chegou à capital paulista na década de 1970 como enviado da Associação Japonesa de Karatê e com a missão de difundir a modalidade no Brasil.

Amalia Ulman fala sobre “El Planeta”: “Manter as aparências é instinto humano”

"Uma comédia sobre despejo". É assim que Amalia Ulman costuma descrever seu primeiro longa-metragem, El Planeta, coprodução espanhola-americana que chegou neste mês ao catálogo da MUBI. Sucesso de crítica desde que estreou no Festival de Sundance do ano passado, o filme quer provocar risos, e não lágrimas, com a história de mãe e filha que foram da classe média à

Sarah Blaßkiewitz fala sobre “Preciosa Ivie”: “Toda mulher negra é única”

Uma jovem abre a porta de seu apartamento em Leipzig, na Alemanha, e se vê diante de uma mulher mais ou menos da mesma idade, com quem nunca se encontrara antes. A visitante vem de Berlim e traz notícias inesperadas: a primeira é que as duas são irmãs; a segunda é que o pai, sobre quem quase nada sabiam, morreu

Kika Sena sobre representação trans: “As pessoas são diversas em todo contexto”

A trajetória de Kika Sena certamente a preparou para protagonizar Paloma, filme dirigido por Marcelo Gomes que faz sua estreia nacional nesta segunda-feira (10) no Festival do Rio. Aos 28 anos, ela é formada em Artes Cênicas e cursa mestrado na mesma área, tem carreira como atriz e diretora de teatro e trabalha, também, como arte-educadora, poeta e performer. Apesar de experiente,

Nathalie Mesén sobre “Clara Sola”: “O corpo foi nossa maior ferramenta”

É de impressionar a trajetória internacional de Clara Sola, primeiro longa-metragem da diretora Nathalie Álvarez Mesén, que estreou nos cinemas brasileiros na última quinta-feira (11). Depois de uma première mundial na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes, na França, o filme venceu a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, representou a Costa Rica na busca por uma indicação ao

Thais Fujinaga sobre ‘A Felicidade das Coisas’: ‘Evitei criar mulheres imbatíveis’

Parte das memórias afetivas da diretora Thais Fujinaga a história de seu primeiro longa-metragem, A Felicidade das Coisas, já em cartaz nos cinemas. O filme se passa em uma casa de praia na cidade de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, mais especificamente no Morro do Algodão, onde a própria diretora passou muitos verões durante a infância e a adolescência

Amandine Gay: “Quis mostrar mulheres negras se apropriando da narrativa”

Em 2014, a francesa Amandine Gay estava cansada de interpretar imigrantes ilegais, traficantes, prostitutas e outras personagens calcadas em estereótipos que costumavam ser oferecidas a atrizes negras como ela. Uma dia, uma amiga lhe deu um conselho: “Se você quer papéis melhores, escreva-os você mesma.” Amandine então começou a escrever roteiros, inclusive o de uma série de televisão sobre um

Patricia Rozema: “Em meus filmes, tentei ser completamente eu mesma”

Quando lançou seu longa-metragem de estreia, Eu Ouvi o Canto das Sereias, em 1987, a diretora e roteirista canadense Patricia Rozema era uma jovem cineasta sem treinamento na área e com apenas dois curtas no currículo. Mais de 30 anos depois, quando chegou ao set de seu filme mais recente, Mouthpiece (2018), era uma diretora premiada e com larga experiência

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