Amalia Ulman fala sobre “El Planeta”: “Manter as aparências é instinto humano”

"Uma comédia sobre despejo". É assim que Amalia Ulman costuma descrever seu primeiro longa-metragem, El Planeta, coprodução espanhola-americana que chegou neste mês ao catálogo da MUBI. Sucesso de crítica desde que estreou no Festival de Sundance do ano passado, o filme quer provocar risos, e não lágrimas, com a história de mãe e filha que foram da classe média à

Sarah Blaßkiewitz fala sobre “Preciosa Ivie”: “Toda mulher negra é única”

Uma jovem abre a porta de seu apartamento em Leipzig, na Alemanha, e se vê diante de uma mulher mais ou menos da mesma idade, com quem nunca se encontrara antes. A visitante vem de Berlim e traz notícias inesperadas: a primeira é que as duas são irmãs; a segunda é que o pai, sobre quem quase nada sabiam, morreu

Kika Sena sobre representação trans: “As pessoas são diversas em todo contexto”

A trajetória de Kika Sena certamente a preparou para protagonizar Paloma, filme dirigido por Marcelo Gomes que faz sua estreia nacional nesta segunda-feira (10) no Festival do Rio. Aos 28 anos, ela é formada em Artes Cênicas e cursa mestrado na mesma área, tem carreira como atriz e diretora de teatro e trabalha, também, como arte-educadora, poeta e performer. Apesar de experiente,

Nathalie Mesén sobre “Clara Sola”: “O corpo foi nossa maior ferramenta”

É de impressionar a trajetória internacional de Clara Sola, primeiro longa-metragem da diretora Nathalie Álvarez Mesén, que estreou nos cinemas brasileiros na última quinta-feira (11). Depois de uma première mundial na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes, na França, o filme venceu a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, representou a Costa Rica na busca por uma indicação ao

Thais Fujinaga sobre ‘A Felicidade das Coisas’: ‘Evitei criar mulheres imbatíveis’

Parte das memórias afetivas da diretora Thais Fujinaga a história de seu primeiro longa-metragem, A Felicidade das Coisas, já em cartaz nos cinemas. O filme se passa em uma casa de praia na cidade de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, mais especificamente no Morro do Algodão, onde a própria diretora passou muitos verões durante a infância e a adolescência

Amandine Gay: “Quis mostrar mulheres negras se apropriando da narrativa”

Em 2014, a francesa Amandine Gay estava cansada de interpretar imigrantes ilegais, traficantes, prostitutas e outras personagens calcadas em estereótipos que costumavam ser oferecidas a atrizes negras como ela. Uma dia, uma amiga lhe deu um conselho: “Se você quer papéis melhores, escreva-os você mesma.” Amandine então começou a escrever roteiros, inclusive o de uma série de televisão sobre um

Patricia Rozema: “Em meus filmes, tentei ser completamente eu mesma”

Quando lançou seu longa-metragem de estreia, Eu Ouvi o Canto das Sereias, em 1987, a diretora e roteirista canadense Patricia Rozema era uma jovem cineasta sem treinamento na área e com apenas dois curtas no currículo. Mais de 30 anos depois, quando chegou ao set de seu filme mais recente, Mouthpiece (2018), era uma diretora premiada e com larga experiência

Pavan Bivigou faz crítica no TikTok: “Gosto de falar sobre como sinto os filmes”

Se alguém tivesse dito à inglesa Pavan Bivigou que era possível condensar sua opinião sobre um filme em 60 segundos, ela teria duvidado. No entanto, depois de cerca de um ano e meio fazendo justamente isso, o que parece desafiador é escrever várias páginas. “É surpreendente quanta coisa cabe em um minuto”, afirmou, em entrevista ao Mulher no Cinema. “Basta

“TikToker com orgulho”, Mariana Rosa cria oportunidades para si mesma nas redes

Um pé na bunda na pandemia foi o catalisador para Mariana Rosa, 34 anos, descobrir que sua paixão por contar histórias ia além do trabalho como atriz. Confinada em casa e com trabalhos suspensos ou cancelados, ela escreveu um texto sobre a dor de amor, gostou do resultado, gravou um vídeo e publicou no Instagram. A ideia, segundo ela, era

Ina Weisse: “Busquei retratar uma mulher dilacerada por contradições”

A atriz, roteirista e diretora alemã Ina Weisse, 53 anos, cresceu cercada de referências e hábitos culturais. Filha de pai arquiteto e mãe professora de artes, ela se lembra da Bolex Super 8 que estava sempre por perto durante a juventude, e com a qual a família registrava as férias. "Cada um de nós atuava, dirigia ou segurava a câmera",

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