Pioneira cineasta maori, Merata Mita é tema de filme dirigido por seu filho

"Sempre acreditei que assim como nossas terras são tomadas, nossa pescaria é tomada e nossas florestas são tomadas, o mesmo acontece com as nossas histórias. O que vemos na tela é apenas a perspectiva dominante sobre a vida: branca e monocultural. Precisamos ver a nós mesmos. Precisamos ver o nosso povo na tela. Precisamos poder nos identificar com a nossa

Dominga Sotomayor: “Quero documentar as emoções, não os grandes eventos”

"Transição" é a palavra-chave de Tarde para Morrer Jovem, filme que estreia nesta quinta-feira (27) nos cinemas brasileiros, e que em 2018 fez da cineasta chilena Dominga Sotomayor a primeira mulher a ganhar o prêmio de direção no Festival de Locarno. Primeiro, há a transição de um país: a história se passa no verão de 1990, pouco depois da queda do

Sara Silveira: “Estou firme, forte e pronta para continuar lutando”

Em sua longa e bem-sucedida carreira como produtora de cinema, a gaúcha Sara Silveira ficou conhecida principalmente por dois talentos: o de revelar novos cineastas, trabalhando com eles em seus primeiros filmes, e o de ajudar curtas e longas brasileiros a conquistar o mercado internacional. Foram estes, afinal, os pilares definidos para a Dezenove Som e Imagem, produtora que Sara

Teona Strugar Mitevska: “O cinema não pode existir separado da política”

Todo ano a comunidade cristã ortodoxa da Macedônia no Norte realiza um ritual para celebrar o dia da Epifania do Senhor: em 19 de janeiro, um padre joga uma cruz de madeira nas águas de um rio, os homens nadam em busca dela, e quem recuperá-la terá boa sorte. Mas em janeiro de 2014, um pequeno escândalo abalou a celebração

Kirsten Schaffer: conheça a criadora do #52FilmsByWomen e do selo ReFrame

Desde 2015, uma simples hashtag tem ajudado muita gente a conhecer mais filmes dirigidos por mulheres. Trata-se do #52FilmsByWomen, uma campanha que convida espectadores do mundo inteiro a assistir um filme de diretora por semana durante um ano - totalizando, assim, 52 títulos. Por trás do #52FilmsByWomen está a americana Kirsten Schaffer, diretora do braço de Los Angeles da Women in

‘México tem histórias incríveis a cada esquina’, diz diretora de ‘A Camareira’

Em 1981, a fotógrafa e artista plástica francesa Sophie Calle passou três meses trabalhando como camareira em um hotel de Veneza, na Itália. O resultado da experiência foi o livro Hotel, no qual tirou fotografias de roupas, objetos e lixo deixados pelos hóspedes para imaginar quem eram aquelas pessoas e que tipo de vida levavam. Este livro é a grande inspiração

Rachel Dretzin sobre ‘Longe da Árvore’: ‘Nunca mais vi o mundo da mesma forma’

Das listas de livros mais vendidos para os cinemas brasileiros: Longe da Árvore, documentário dirigido por Rachel Dretzin, leva o best-seller do escritor Andrew Solomon para as telas de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre a partir desta quinta-feira (19), e com sessões gratuitas no primeiro fim de semana. Também produtores do filme, Dretzin e Solomon trabalharam juntos

Élise Otzenberger fala sobre “Minha Lua de Mel Polonesa”, sua estreia na direção

Primeiro filme dirigido pela atriz francesa Élise Otzenberger, Minha Lua de Mel Polonesa chega aos cinemas nesta quinta-feira (29) com um título em português que é fiel ao original Lune de Miel. O nome com cara de comédia romântica não é exatamente equivocado (a comédia e o romance de fato estão presentes), mas não revela o real tema do filme: a importância de

Emilie Lesclaux fala sobre ‘Bacurau’ e cinema brasileiro: ‘É mais fácil destruir’

Nos últimos dez anos, Pernambuco tornou-se uma espécie de capital do cinema brasileiro, berço de alguns dos melhores e mais premiados lançamentos nacionais. E destes vários talentos pernambucanos, muitos chegaram às telas com a ajuda de uma mulher francesa: Emilie Lesclaux, produtora de títulos como Recife Frio (2008), O Som ao Redor (2010), Sem Coração (2014), Permanência (2015), Aquarius (2016) e

Flavia Castro sobre “Deslembro”: “Brasil não fez trabalho político de memória”

A diretora e roteirista Flavia Castro ficou conhecida por Diário de uma Busca (2010), documentário no qual abordou a ditadura militar por um viés pessoal: investigando as circunstâncias da morte de seu pai, o jornalista e militante Celso Castro, encontrado morto em outubro de 1984 no apartamento de um ex-oficial nazista. Vídeo: Conheça algumas das mulheres que formaram a equipe

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