Documentário de Jane Magnusson traça perfil honesto de Bergman

Pelo título brasileiro, Bergman - 100 anos pode parecer um documentário um tanto quanto óbvio, criado sob medida para a comemoração do centenário de nascimento do diretor sueco Ingmar Bergman (1918-2007). Mas o filme de Jane Magnusson se distancia do formato convencional ao eleger o ano de 1957 como fio condutor e ao abordar tanto a genialidade quanto as características

Amy Schumer tenta, mas não salva roteiro fraco de “Sexy por Acidente”

Tem sido surpreendentemente difícil a passagem de Amy Schumer da televisão para o cinema. A atriz e comediante parecia ter tudo para deslanchar na telona embalada pelo sucesso de seu programa de esquetes, mas seus filmes tem ficado muito abaixo da expectativa. Foi assim com Descompensada (2015), depois com Viagem das Loucas (2016) e agora com Sexy por Acidente, que chegou às salas

“Desobediência” reflete sobre liberdade a partir do amor entre duas mulheres

Na primeira cena de Desobediência, adaptação do romance de Naomi Alderman, um rabino discursa aos membros de uma comunidade judia ortodoxa no norte de Londres: o que diferencia o homem dos anjos e das bestas, diz ele, é a liberdade para escolher. Este conceito está no cerne do filme estrelado por Rachel Weisz e Rachel McAdams e dirigido pelo chileno Sebastián Lelio, conhecido

‘Do Jeito Que Elas Querem’ retrata amor na terceira idade

Hollywood é conhecida por estabelecer prazo de validade bem mais curto para atrizes do que para atores. Nos 100 filmes de maior bilheteria nos Estados Unidos em 2017, por exemplo, 46% dos personagens masculinos tinham 40 anos ou mais, um índice que cai para 29% no caso das mulheres, segundo estudo da San Diego State University. Dados como este alimentam a expectativa

“Vingança” quer dar visão feminina a gênero feito de clichês e sangue

Em cartaz no Brasil, o longa francês Vingança fez sua estreia no Festival de Toronto três semanas antes de virem à tona as primeiras denúncias de assédio e estupro contra o produtor americano Harvey Weinstein. Quando chegou ao circuito comercial, meses depois, já era considerado por muitos um filme para os tempos de #MeToo: a história de uma mulher que, após

“Oito Mulheres e um Segredo” troca ladrões por ladras, mas repete fórmula da franquia

A atriz Rachel Weisz surpreendeu ao dizer, há alguns meses, que não endossa o forte coro por uma mulher no papel de James Bond. "Por que não criar nossa própria história ao invés de ser comparada a todos os homens que vieram antes?", questionou, em entrevista ao Telegraph. "As mulheres são fascinantes e deveriam ganhar suas próprias histórias." Estreias da semana:

Com Charlize Theron, “Tully” leva maternidade da vida real ao cinema

A roteirista Diablo Cody e o diretor Jason Reitman caíram nas graças do público e do Oscar com Juno (2007), a história de uma adolescente grávida que decide entregar a criança para a adoção. Mais de uma década depois, a dupla lança novo olhar sobre a maternidade em Tully, drama em cartaz nos cinemas brasileiros. A terceira parceria de Cody e Reitman

Jorane Castro coloca mulheres na estrada em “Para Ter Onde Ir”

Diretora de curtas como Invisíveis Prazeres Cotidianos (2004) e Ribeirinhos do Asfalto (2011), a paraense Jorane Castro estreia no longa de ficção com o road movie Para Ter Onde Ir. A escolha é de certa forma ousada, já que o cinema brasileiro tem exemplares muitos bons do gênero, que vão de Bye Bye Brasil (1979) e Central do Brasil (1998) a O Céu

“Uma Dobra no Tempo” acerta na diversidade, mas pesa na mensagem

Uma Dobra no Tempo chega aos cinemas nesta quinta-feira (29) como o lançamento mais importante do ano no que diz respeito à participação e representação feminina em Hollywood. Trata-se, afinal, de um blockbuster de ficção científica produzido pela Disney com mulheres em frente e por trás das câmeras, que entrou para a história como o primeiro longa-metragem com orçamento de US$

Alicia Vikander é Lara Croft dos novos tempos em “Tomb Raider”

Quinze anos após Angelina Jolie dizer adeus à Lara Croft, chegou a inevitável hora de a heroína dos games voltar à telas com Tomb Raider: A Origem, dirigido pelo norueguês Roar Uthaug. Desta vez, quem assume o papel é a atriz sueca Alicia Vikander, ganhadora do Oscar por A Garota Dinamarquesa (2015). Crítica: Com Rooney Mara, "Maria Madalena" quer mudar conceitos sobre

Top