Filme de Mijke de Jong vai representar a Holanda no Oscar

Exibido no Festival de Toronto e comprado pela Netflix, Layla M., dirigido por Mijke de Jong, foi escolhido como o candidato da Holanda na busca por uma indicação ao Oscar de filme estrangeiro.

A personagem-título é uma jovem holandesa de origem marroquina que se une a radicais islâmicos após medidas anti-muçulmanos na Holanda. Depois de se casar com um jihadista e viajar para uma célula terrorista no Oriente Médio, ela confronta as contradições e perigos desta nova comunidade.

A Holanda já ganhou três vezes o Oscar de filme estrangeiro, a última em 1997, com Caráter, de Mike Mike van Diem.

Concorrer ao Oscar de filme estrangeiro é um processo de três fases. Primeiro, cada país escolhe o seu candidato e o pré-indica à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Depois, em dezembro, será divulgada uma lista com semifinalistas. Por fim, em 23 de janeiro serão anunciados os cinco indicados que de fato disputarão o prêmio.

A cerimônia do Oscar será realizada em 4 de março.

Outros filmes dirigidos por mulheres na disputa são Barrage, de Laura Schroeder (Luxemburgo); By The Time It Gets Dark, de Anocha Suwichakornpong (Tailândia); The Divine Order, de Petra Volpe (Suíça); First They Killed My Father, de Angelina Jolie (Camboja); Glory, de Kristina Grozeva e Petar Valchanov (Bulgária); Miner, de Hanna Antonina Wojcik Slak (Eslovênia); On Body and Soul, de Ildikó Enyedi (Hungria); Quit Staring at My Plate, de Hana Jusic (Croácia); Scary Mother, de Ana Urushadze (Geórgia); Spoor, de Agnieszka Holland (Polônia); Tempestad, de Tatiana Huezo (México); Verano 1993, de Carla Simón (Espanha); e Wajib, de Annemarie Jacir (Palestina).

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