A mulher madura no cinema atual: representações do corpo, erotismo e sexo

*** Aviso: O texto abaixo discute em detalhe os filmes Em Direção ao Sul (2005), de Laurent Cantet, e Boa Sorte, Leo Grande (2022), de Sophie Hyde. Nos dois casos, a autora analisa aspectos importantes da trama, inclusive o desfecho da história e o destino dado às personagens. * O cinema, sobretudo aquele que atende a uma demanda comercial, tem a capacidade

#52FilmsByWomen: Apoie as mulheres do cinema vendo um filme por semana

Que tal assistir a um filme dirigido por mulher por semana durante um ano? É esta a proposta da campanha #52FilmsByWomen, lançada pela organização Women in Film and Television (WIF). Em entrevista ao Mulher no Cinema, a diretora da WIF Los Angeles, Kirsten Schaffer, falou sobre como teve a ideia de criar a campanha: “Quando você procura ‘cineasta’ no Google, encontra um monte

Realizadoras falam sobre ‘Uýra’: ‘Na essência da luta social está a conservação da vida’

Premiado em festivais como Frameline e Outfest, o documentário brasileiro Uýra - A Retomada da Floresta estreia nos cinemas nesta quinta-feira (1/6). O filme acompanha Uýra, entidade híbrida amazônica vivida pela artista trans indígena e bióloga Emerson Pontes, e sua luta pela preservação do meio ambiente e pelos direitos das comunidades indígenas e ribeirinhas. No texto abaixo, publicado com exclusividade

Bruna Spínola assume roteiro, produção e direção de arte em “A Filha do Caos”

Registrar o processo íntimo entre uma atriz e uma câmera: este foi o ponto de partida de A Filha do Caos, longa-metragem protagonizado e escrito por Bruna Spínola que estreia nesta quarta-feira (12) no Festival do Rio. Dirigido pelo cineasta Juan Posada, o filme é o primeiro grande projeto cinematográfico de Bruna, que também assumiu a produção executiva e a

Uma Lóri Dentro de Si: Marcela Lordy escreve sobre como foi adaptar Clarice

A roteirista e diretora Marcela Lordy faz sua estreia no longa-metragem de ficção com O Livro dos Prazeres, adaptação do romance Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres, publicado por Clarice Lispector em 1969. Coprodução entre Brasil e Argentina, e escrito por Lordy em parceria com Josefina Trotta, o filme tem Simone Spoladore no papel da professora Lóri, uma mulher

“Aquilo que Eu Nunca Perdi”: uma montagem musical

A trajetória da cantora, compositora e instrumentista Alzira E é tema do documentário Aquilo que Eu Nunca Perdi, que chega aos cinemas brasileiros em 8 de setembro. Ganhador da edição de 2021 do Festival IN-EDIT, dedicado a documentários musicais, o filme é dirigido por Marina Thomé, que acompanha Alzira E de perto há mais de 15 anos, desde que começou

Premiado em Veneza, “O Acontecimento” retrata solidão do aborto

Apesar de ambientada quase seis décadas atrás, é dolorosamente atual a trama de O Acontecimento, premiado filme da diretora Audrey Diwan que chegou na quinta-feira (7) aos cinemas brasileiros. A história da jovem francesa que busca interromper uma gravidez indesejada em 1963 dialoga com dois acontecimentos reais das últimas semanas: o caso da menina de 11 anos que, vítima de

Kika Sena sobre “Paloma”: “Perspectiva complexa da vida de uma mulher trans”

A atriz Kika Sena estreia no cinema com Paloma, novo filme do diretor Marcelo Gomes, conhecido por Cinema, Aspirinas e Urubus (2005) e Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar (2019). Ela interpreta a personagem-título, uma mulher trans que trabalha como agricultora no sertão de Pernambuco e sonha em se casar na igreja com Zé (Ridson Reis), o namorado

Uma mulher com uma câmera

Para realizar seu curta-metragem mais recente, A Ordem Reina, a diretora Fernanda Pessoa percorreu sete países que passaram por experiências anticapitalistas ou revolucionárias no século passado: Burkina Faso, China, Cuba, Guiné-Bissau, Rússia, Sérvia e Vietnã. Em todos eles, registrou imagens em uma câmera Super 8mm Nizo Braun, fabricada nos anos 1970, e utilizando quinze rolos de película Super 8mm reversível

Film TikTok: Como as mulheres estão movimentando a criação de conteúdo nas redes

Quando a pandemia começou, Mariana Rosa se viu como grande parte das pessoas: isolada em casa e com compromissos profissionais adiados ou cancelados. Até então, ela dizia que seu ofício era o de atriz e que precisava receber um texto pronto para poder trabalhar. Mas em confinamento, e lidando também com o fim de um relacionamento, ela decidiu escrever sobre

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