Há boas e más notícias nas indicações deste ano ao prêmio do Sindicato dos Diretores (DGA, na sigla inglês). A má: pela oitava vez em dez anos, nenhuma mulher vai disputar o principal troféu. A boa: três diretoras, sendo duas delas negras, estão entre os cinco cineastas indicados ao prêmio de melhor primeiro filme.
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São elas Mati Diop, por Atlantique; Melina Matsoukas [foto], por Queen & Slim; e Alma Ha’rel, por Honey Boy. As três diretoras concorrerão com Joe Talbot, por The Last Black Man in San Francisco, e a dupla Tyler Nilson e Michael Schwartz por The Peanut Butter Falcon.
Como o prêmio do Sindicato dos Diretores é uma das principais prévias do Oscar, diminui a expectativa pela indicação de mulheres na categoria de direção – algo que só aconteceu cinco vezes em 91 anos.
Tanto o Oscar de direção quanto o principal prêmio do Sindicato dos Diretores só foram entregues a uma única mulher: Kathryn Bigelow, diretora de Guerra ao Terror. Desde que ela venceu, em 2010, só uma mulher disputou o Oscar de direção (Greta Gerwig, por Lady Bird, em 2018) e duas o prêmio do Sindicato dos Diretores (Gerwig e de novo Kathryn Bigelow, por A Hora Mais Escura, em 2013).