Apenas dois longas dirigidos por mulheres estão entre os dez semifinalistas que seguem na disputa pelo Oscar de melhor filme internacional, novo nome da categoria que antes era conhecida como “melhor filme estrangeiro”. São eles Atlantique, de Mati Diop, representando o Senegal; e Honeyland, de Tamara Kotevska e Ljubo Stefanov, representando a Macedônia do Norte.
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Anunciada na segunda-feira (16), a lista não inclui o candidato brasileiro ao prêmio: A Vida Invisível, filme dirigido por Karim Aïnouz e estrelado por Carol Duarte e Julia Stockler.
Concorrer ao Oscar de filme internacional é um processo de três fases. Primeiro, cada país escolhe o seu candidato e o pré-indica à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Depois, é divulgada a lista com dez semifinalistas, e por fim, em 13 de janeiro serão anunciados os cinco indicados que de fato disputarão o prêmio.
Neste ano, mulheres dirigiram 28 dos 93 longas que tinham sido inscritos na disputa, ou cerca de 30,1%, o melhor índice desde que o Mulher no Cinema começou a fazer este levantamento, há quatro anos. Em 2018, a porcentagem ficou em 23%; em 2017, foi de 28%; e em 2016, apenas 18%.