10 longas dirigidos por mulheres para ver no Festival Sesc Melhores Filmes

Os destaques do cinema em 2017 segundo a crítica e o público serão exibidos no Festival Sesc Melhores Filmes, que fica em cartaz em São Paulo (SP) entre os dias 5 e 25 de abril.

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A programação foi definida de acordo com 11 mil votos do público, além das escolhas de mais de cem críticos brasileiros. No total serão exibidos 47 filmes, entre nacionais e estrangeiros, incluindo também clássicos restaurados e títulos infantis.

Abaixo, veja dez longas-metragens dirigidos por mulheres que estão na programação do Melhores Filmes. Todas as sessões serão no CineSesc (Rua Augusta, 2075) e dias e horários podem ser consultados no site do festival.


“Arpilleras: Atingidas por Barragens Bordando a Resistência”
[Brasil, 2017]
Dirigido pelo Coletivo de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o documentário conta a história de cinco mulheres e mostra como a chegada de milhares de operários em pequenos municípios para a construção de barragens faz aumentar os casos de assédio sexual, tráfico de mulheres, prostituição e estupro.


“Com Amor, Van Gogh”
[Loving Vincent, Polônia/Reino Unido, 2017]
Dorota Kobiela e Hugh Welchman contam a trajetória do pintor holandês Vincent van Gogh (1853-1890). A narrativa se desenvolve por meio de cartas do artista, entrevistas e reconstruções dramáticas dos eventos que levaram à sua morte. Primeiro longa-metragem feito totalmente em óleo sobre tela, foi indicado ao Oscar de animação.


comonossospais“Como Nossos Pais”
[Brasil, 2017]
Dirigido por Laís Bodanzky, o filme acompanha Rosa (Maria Ribeiro) em um momento de conflitos. Após uma revelação inesperada, ela passa a refletir sobre a carreira, as dificuldades do casamento, a relação com suas filhas e com sua mãe. Exibido no Festival de Berlim, ganhou seis prêmios em Gramado. Leia entrevista com a diretora


“Corpo e Alma”
[Testről és Lélekről, Hungria, 2017]
Ambientado em um matadouro de Budapeste, o longa dirigido pela cineasta Ildikó Enyedi acompanha o romance entre uma jovem tímida e seu chefe, também quieto como ela. Corpo e Alma ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim e foi o único filme dirigido por mulher indicado ao Oscar de filme estrangeiro em 2018.


“Divinas Divas”
[Brasil, 2016]
Estreia da atriz Leandra Leal na direção de longa-metragem, relembra os 50 anos de carreira de Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios, nomes icônicos da primeira geração de artistas travestis no Brasil. Ganhador do prêmio do público no festival South By Southwest.


“Era o Hotel Cambridge”
[Brasil/França/Espanha, 2016]
Dirigido pela cineasta Eliane Caffé, o filme narra a trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, junto a trabalhadores brasileiros sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro da cidade de São Paulo. O longa ganhou prêmios nas edições de 2016 do Festival do Rio e da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.


“Meu Corpo É Político”
[Brasil, 2017]
Dirigido por Alice Riff, o filme aborda a trajetória e o cotidiano de quatro militantes LGBT que vivem na periferia da capital paulista: a artista e professora de teatro Linn da Quebrada; a diretora de escola pública Paula Beatriz; a fotógrafa Giu Nonato; e o estudante e operador de telemarketing Fernando Ribeiro. Leia entrevista com a diretora


“Mulher-Maravilha”
[Wonder Woman, EUA, 2017]
A atriz israelense Gal Godot interpreta a heroína dos quadrinhos, à frente de um elenco que também tem Robin Wright, Lucy Davis e Connie Nielsen. O longa-metragem da cineasta Patty Jenkins quebrou vários recordes de bilheteria e entrou para a história como o filme dirigido por mulher de maior sucesso comercial nos Estados Unidos.


“Pitanga”
[Brasil, 2016]
Documentário sobre o percurso político, estético e existencial do ator Antônio Pitanga, 78 anos, um dos grandes nomes do cinema brasileiro. O filme é dirigido pela filha do artista, a também atriz Camila Pitanga, e Beto Brant. Ganhou o prêmio da crítica de melhor filme nacional na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo de 2016.


“Toni Erdmann”
[Alemanha/Áustria, 2016]
Winfried viaja a Bucareste para tentar se aproximar da filha, Ines, que tem comportamento oposto ao seu: ele é brincalhão, ela, muito séria. Diante dos problemas de relacionamento, Winfried decide assumir um alter-ergo: Toni Erdmann. Escrito e dirigido por Maren Ade, competiu em Cannes e disputou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2017.

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