Mulheres dirigiram 25 dos 88 filmes que buscam uma indicação ao Oscar 2024 de melhor filme internacional, categoria que antes era conhecida como melhor filme estrangeiro. O índice de concorrentes dirigidos por mulheres é de 28,4%, de acordo com levantamento feito pelo Mulher no Cinema a partir da lista divulgada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela entrega da estatueta.
Saiba mais: Veja todas as diretoras que concorreram ao Oscar de filme internacional
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O índice é mais alto do que o registrado no ano passado, quando 22,8% dos pré-candidatos ao Oscar de filme internacional foram dirigidos por mulheres. Desde que o Mulher no Cinema começou a fazer este levantamento, em 2016, o melhor índice foi de 35,4% (registrado entre os candidatos ao Oscar 2021) e o pior foi de 18% (entre os candidatos ao Oscar 2017).
Concorrer ao Oscar de filme internacional é um processo de três fases. Primeiro, cada país escolhe o seu candidato e o pré-indica à Academia. Depois, em 21 de dezembro, será divulgada uma lista de 15 semifinalistas; e mais tarde, em 23 de janeiro, serão anunciados os cinco filmes que de fato vão disputar a estatueta.
Nos últimos dois anos, a categoria indicou apenas filmes dirigidos por homens. Até hoje, só três diretoras receberam o prêmio – a vez mais recente, em 2011.
Abaixo, veja os títulos que buscam a indicação em 2024. Para ver a lista no Letterboxd, clique aqui.
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Austrália: Shayda, de Noora Niasari
Áustria: Vera, de Tizza Covi e Rainer Frimmel
Bósnia e Herzegovina: Excursion, de Una Gunjak
Burkina Faso: Sira, de Apolline Traoré
Canadá: Rojek, de Zayne Akyol
Costa Rica: Tengo Sueños Eléctricos, de Valentina Maurel
Croácia: Traces, de Dubravka Turic
Estônia: Smoke Sauna Sisterhood, de Anna Hints
Geórgia: Citizen Saint, de Tinatin Kajrishvili
Grécia: Behind the Haystacks, de Asimina Proedrou
Holanda: Sweet Dreams, de Ena Sendijarevic
Israel: Seven Blessings, de Ayelet Menahemi
Letônia: My Freedom, de Ilze Kunga
Lituânia: Slow, de Marija Kavtaradze
Malásia: Tiger Stripes, de Amanda Nell Eu
Marrocos: The Mother Of All Lies, de Asmae ElMoudir
México: Tótem, de Lila Avilés
Mongólia: City of Wind, de Lkhagvadulam Purev-Ochir
Noruega: Songs of Earth, de Margreth Olin
Palestina: Bye Bye Tiberias, de Lina Soualem
Panamá: Tito, Margot y Yo, de Mercedes Arias e Delfina Vidal
Polônia: The Peasants, de DK Welchman e Hugh Welchman
Senegal: Banel & Adama, de Ramata-Toulaye Sy
Suíça: Thunder, de Carmen Jaquier
Tunísia: Four Daughters, de Kaouther Ben Hania