Aquecendo os motores para o Oscar 2017, que ocorre em 26 de fevereiro, Mulher no Cinema vai publicar, diariamente, um breve perfil das profissionais femininas indicadas em cada categoria.
Já falamos sobre as mulheres que disputam melhor filme, atriz, atriz coadjuvante, roteiro adaptado, filme estrangeiro, animação, documentário, edição e direção de arte. Agora a categoria é figurino, na qual a vitória feminina está garantida: todas as cinco concorrentes são mulheres.
Conheça as indicadas:
Colleen Atwood, por Animais Fantásticos e Onde Habitam
Americana, 68, foi consultora de moda antes de começar no cinema. Com Edward Mãos de Tesoura (1990) deu início a uma longa parceria com o diretor Tim Burton. Ganhou três Oscars, por Chicago (2002), Memórias de uma Gueixa (2005) e Alice no País das Maravilhas (2010). Foi indicada outras oito vezes, por filmes como Adoráveis Mulheres (1994), Bem-Amada (1998), Desventuras em Série (2004), Sweeney Todd (2007), Nine (2009) e Caminhos da Floresta (2014).
Consolata Boyle, por Florence: Quem É Essa Mulher?
Irlandesa, estudou arqueologia e história na University College de Dublin e, depois, figurino no Abbey Theatre. Começou a carreira nos anos 1980 e tornou-se frequente colaboradora do diretor Stephen Frears. Está é a sua segunda indicação ao Oscar, depois de concorrer por A Rainha (2006). Outros trabalhos incluem No Limite da Inocência (1992), As Cinzas de Ângela (1999), A Dama de Ferro (2011), Philomena (2013) e Miss Julie (2014).
Joanna Johnston, por Aliados
Inglesa, começou no teatro e assinou seu primeiro figurino de cinema em 1987, com Hellraiser. É frequente colaboradora de Steven Spielberg e Robert Zemeckis, incluindo filmes como A Morte Lhe Cai Bem (1992), Forrest Gump (1994), Contato (1997), O Resgate o Soldado Ryan (1998), Náufrago (2000) e Lincoln (2012), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Outros trabalhos: O Sexto Sentido (1999), Simplesmente Amor (2003) e O Agente da U.N.C.L.E (2015).
Madeline Fontaine, por Jackie
Nascida na França, começou a carreira no cinema nos anos 1980. Ficou conhecida internacionalmente por O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001) e voltou a trabalhar com o diretor Jean-Pierre Jeunet em Eterno Amor (2001) e Uma Viagem Extraordinária (2013). Também tem no currículo filmes como Camille Outra Vez (2012) e Yves Saint Laurent (2014), além da série Versailles (2015-2017). Concorre ao Oscar pela primeira vez.
Mary Zophres, por La La Land: Cantando Estações
Americana, trabalhou na indústria da moda antes de começar no cinema, na década de 1980, como assistente dos figurinistas Judy Ruskin e, depois, Richard Hornung. Quando Hornung não pôde assinar o figurino de Fargo (1996), Zophres assumiu o projeto e deu início a uma longa parceria com os irmãos Coen. Concorreu ao Oscar por Bravura Indômita (2010) e também trabalhou em O Grande Lebowski (1998), Prenda-me Se For Capaz (2002) e Interestelar (2014).
* Até 26 de fevereiro, Mulher no Cinema publica perfis de todas as mulheres indicadas ao Oscar 2017. Os textos vão ao ar de segunda a sexta-feira, e a cada dia abordam uma categoria diferente. Acompanhe a cobertura completa aqui.