“A Febre” e “Babenco” vencem Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

Filmes dirigidos por mulheres venceram as duas principais categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, entregue neste domingo (28) pela Academia Brasileira de Cinema. A Febre, da cineasta Maya Da-rin, ganhou como melhor longa-metragem de ficção, enquanto Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz, levou o troféu de documentário.

Entrevista: “Sempre haverá um jeito de fazer cinema”, diz Sandra Kogut
Apoie: Colabore com o Mulher no Cinema e acesse conteúdo exclusivo

Bárbara Paz levou outros dois troféus: melhor primeira direção de longa-metragem e melhor montagem de documentário, em parceria com Cao Guimarães. Babenco ainda ganhou um quarto prêmio, o de melhor som, entregue a Miriam Biderman, Rodrigo Ferrante e Ricardo Reis.

Os filmes dirigidos ou codirigidos por mulheres também foram premiados nas três categorias de curta-metragem. Dois dos prêmios foram para diretoras negras: o de curta de ficção, entregue a República, de Grace Passô; e o de curta de documentário, entregue a Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza. Além disso, Subsolo, de Erica Maradona e Otto Guerra, venceu como melhor curta de animação.

Outro filme dirigido por mulher premiado pela Academia foi 10 Horas para o Natal, de Cris D’Amato, eleito melhor longa-metragem infantil. Já Pacarrete, dirigido por Allan Deberton e estrelado por Marcélia Cartaxo, ganhou o prêmio de melhor longa-metragem de comédia e também o de melhor filme no voto popular.

Veja as ganhadoras do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:

Melhor longa-metragem de ficção (produtoras)
Maya Da-rin, por A Febre

Melhor longa-metragem de documentário (produtoras)
Bárbara Paz, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
Maya Babenco, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou

Melhor primeira direção de longa-metragem
Bárbara Paz, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou

Melhor atriz
Marcélia Cartaxo, por Pacarrete

Melhor atriz coadjuvante
Hermila Guedes, por Fim de Festa

Melhor roteiro original
Natália Maia, por Pacarrete
(em parceria com Allan Deberton, André Araújo e Samuel Brasileiro)

Melhor direção de fotografia
Barbara Alvarez, por A Febre

Melhor maquiagem
Tayce Vale, por Pacarrete

Melhor figurino
Kika Lopes, por Boca de Ouro

Melhor montagem de ficção
Karen Akerman, por A Febre

Melhor montagem de documentário
Bárbara Paz, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
(em parceria com Cao Guimarães)

Melhor som
Miriam Biderman, por Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
(em parceria com Rodrigo Ferrante e Ricardo Reis)

Melhor curta-metragem de animação
Subsolo, de Erica Maradona e Otto Guerra

Melhor curta-metragem de documentário
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza

Melhor curta-metragem de ficção
República, de Grace Passô

Melhor série de animação – TV paga/OTT
Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays, direção geral de Erica Maradona

Top