Todo mês o Mulher no Cinema escolhe cinco filmes dirigidos por mulheres que podem ser vistos em casa mesmo, no conforto da Netflix. São títulos de diferentes gêneros, que mostram a variedade da produção feminina e ajudam naqueles dias em que a vontade de ver um filme é grande, mas a inspiração não vem.
Veja os destaques do mês de dezembro:
“Antarctic Edge: 70º South”
[EUA/Antártica, 2015]
O documentário da diretora Dena Seidel acompanha uma equipe de cientistas durante uma expedição pela parte oeste da Península Antártica, onde é registrado rápido derretimento de geleiras. Neste território inóspito, os pesquisadores tentam entender uma das principais ameaças para o futuro da humanidade: o aquecimento global.
“Deprogrammed”
[Canadá/EUA, 2015]
Documentário de Mia Donovan sobre o movimento conhecido como “desprogramação”, criado nos anos 1970 pelo americano Ted Patrick com o objetivo de tirar jovens de cultos. Entre as centenas de pessoas que contrataram Patrick está o padrasto da diretora, em busca de uma “cura” para o filho amante de heavy metal e obcecado pela Bíblia Satânica.
“Dukhtar”
[Paquistão/Noruega/EUA, 2014]
Em um remoto vilarejo nas montanhas do Paquistão, uma mãe tenta impedir que a filha de dez anos seja forçada a se casar com um líder tribal décadas mais velho. Às vésperas da cerimônia, as duas mulheres fogem de casa e passam a ser alvo de uma caçada pelas estradas do país. Dirigido por Afia Nathaniel, estrelado por Samiya Mumtaz.
“Meadowland”
[EUA, 2015]
Primeiro longa-metragem da diretora de fotografia Reed Morano, acompanha um casal que vive em Nova York e sofre com o misterioso desaparecimento do filho pequeno. Philip (Luke Wilson) é policial e busca ajuda em um grupo de apoio. Sarah (Olivia Wilde) é professora e desenvolve uma obsessão por um dos alunos da escola em que trabalha.
“Obvious Child”
[EUA, 2014]
Donna (Jenny Slate) é uma comediante de stand-up que tem 20 e poucos anos e passa por um momento de crise: foi traída pelo namorado e não tem um futuro profissional muito definido. Uma gravidez inesperada faz com que ela encare, pela primeira vez, os desafios e decisões da vida adulta. Escrito e dirigido por Gillian Robespierre.
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