Quando Derreter, da diretora belga Veerle Baetens, ganhou o Troféu Bandeira Paulista, principal prêmio da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que encerrou sua 47ª edição nesta quarta-feira (1).

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Na Mostra competem apenas filmes que sejam o primeiro ou o segundo longa-metragem dos diretores e diretoras. O público escolheu seus favoritos entre dezenas de títulos em competição, que depois foram julgados pelo júri formado pela atriz e diretora brasileira Bárbara Raquel Paz, a atriz e diretora italiana Enrica Fico Antonioni, o diretor e roteirista irlandês Lenny Abrahamson, a diretora executiva do Festival de Berlim Mariëtte Rissenbeek e o ator, diretor e roteirista guineense-português Welket Bungué.

Quando Derreter é o primeiro longa de Veerle Baetens, que também é atriz, roteirista e cantora. O filme mostra a volta de Eva à pequena cidade onde nasceu anos depois de um marcante verão durante o qual tudo saiu do controle. No auge do inverno, Eva decide confrontar o passado e enfrentar seus algozes.

Quando Derreter terá sessão única na repescagem da Mostra, marcada para sábado (4), às 21h, no Cinesesc.

Outros prêmios

O júri oficial da Mostra também deu menção honrosa a Se Eu Pudesse Apenas Hibernar, de Zoljargal Purevdash, enquanto o público do festival escolheu Somos Guardiões, de Chelsea Greene, Edivan Guajajara e Rob Grobman como o melhor documentário brasileiro; Da Cor e da Tinta, de Weimin Zhang, como o melhor documentário internacional; e La Chimera, de Alice Rohrwacher, como o melhor filme de ficção estrangeiro.

Somos Guardiões também recebeu o Prêmio de Ativismo Criativo – Culturas da Resistência, enquanto Sem Coração, de Nara Normande e Tião, ganhou o troféu da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) para o melhor filme brasileiro de diretora estreante. O prêmio Brada de melhor direção de arte foi para Pamela Khadra, por Vale do Exílio.