Protagonizado por Fernanda Torres e dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui representará o Brasil na disputa pelo Globo de Ouro de melhor filme em língua não inglesa. A premiação, que anunciou seus indicados nesta segunda (9), também reconheceu o trabalho de Torres, que vai concorrer ao prêmio de atriz de drama.
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Esta é a primeira vez que uma produção brasileira concorre ao Globo de Ouro de melhor filme em língua não inglesa desde 2005, quando Diários de Motocicleta, também de Walter Salles, foi indicado. O cineasta venceu nesta categoria em 1999 com Central do Brasil, protagonizado por Fernanda Montenegro, que está no elenco de Ainda Estou Aqui e é mãe de Fernanda Torres.
Entre os concorrentes de Ainda Estou Aqui estão dois filmes dirigidos por mulheres: o indiano Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia, que também disputa melhor direção, e o italiano Vermiglio, de Maura Delpero. Completam a categoria o francês Emilia Pérez, de Jacques Audiard, líder de indicações do Globo de Ouro 2025; o dinamarquês A Garota da Agulha, do diretor sueco-polonês Magnus von Horn; e o alemão The Seed of the Sacred Fig, do iraniano Mohammad Rasoulof.
Ainda Estou Aqui recebeu o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza e é o candidato do Brasil ao Oscar de filme internacional. O longa é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família, e especialmente sua mãe, Eunice. Após seu marido (Rubens Paiva) ser levado de casa pelos militares e dado como desaparecido, Eunice tornou-se um importante nome da luta contra a ditadura.
Durante entrevista coletiva no Festival de Veneza, Fernanda Torres falou sobre a experiência de interpretar Eunice, que morreu em 2018, aos 89 anos. Assista abaixo: