7 filmes brasileiros imperdíveis dirigidos ou estrelados por mulheres

Cannes, Veneza, Berlim, Sundance, Roterdã, Locarno, Toronto. Em 2019, todos os principais festivais de cinema selecionaram filmes brasileiros, mostrando a qualidade da produção nacional para as plateias do mundo.

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O reconhecimento internacional reforça o que já conseguimos ver nas telas: o cinema brasileiro vive um momento de grande qualidade artística, resultado de anos de políticas públicas que ajudaram a desenvolver, descentralizar e diversificar a produção.

E qual a melhor forma de apoiar e valorizar o cinema nacional? Assistindo aos filmes! Pensando nisso, o Mulher no Cinema selecionou sete longas brasileiros imperdíveis que estão no catálogo do Telecine e que você pode assistir direto na internet clicando aqui. E o melhor: todos são dirigidos e/ou protagonizados por mulheres. Veja as dicas e clique nos títulos para assistí-los:


Aquarius (2016), de Kleber Mendonça Filho

Sonia Braga é a grande estrela deste filme que foi selecionado para a competição principal do Festival de Cannes e ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A atriz interpreta Clara, escritora e crítica de música que está aposentada, é viúva e mãe de três filhos. Vivendo sozinha em um amplo apartamento no edifício Aquarius, no Recife, Clara tenta resistir à insistente abordagem de uma construtora que quer demolir o prédio e construir um novo empreendimento no local.


Benzinho (2017), de Gustavo Pizzi

Além de protagonista, a atriz Karine Teles também é autora do roteiro deste longa, ao lado do diretor Gustavo Pizzi. Ela interpreta Irene, uma mulher casada e mãe de quatro filhos que se desdobra para terminar os estudos, complementar a renda da casa e ajudar a irmã, Sônia (Adriana Esteves). Quando seu filho mais velho ganha uma bolsa de estudos na Alemanha, Irene tem de reunir forças para mandar o menino para o mundo. Exibido em Sundance, ganhou seis troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.


As Boas Maneiras (2017), de Juliana Rojas e Marco Dutra

O segundo longa-metragem da dupla Juliana Rojas e Marco Dutra foi premiado no Festival de Locarno e usa a fantasia e o horror para falar sobre relações de trabalho e desigualdade social. Clara (Isabél Zuaa) é uma mulher negra da periferia de São Paulo contratada para ser babá do filho de Ana (Marjorie Estiano), jovem branca que mora em uma área nobre da cidade. Conforme a gestação avança, Clara percebe que o comportamento de Ana fica cada vez mais estranho. O que estará acontecendo?


Como Nossos Pais (2017), de Laís Bodanzky

Exibido em Berlim e ganhador de seis prêmios em Gramado, o quarto longa de ficção da diretora Laís Bodanzky é estrelado por Maria Ribeiro. Após o nascimento das filhas, Rosa deixou de lado o sonho de ser dramaturga, enquanto o marido seguiu com a carreira de antropólogo. A partir de uma revelação bombástica, Rosa começa a questionar diferentes aspectos de sua vida: o casamento, a profissão, a maternidade e a relação com seus pais.


Era o Hotel Cambridge (2016), de Eliane Caffé

A cineasta Eliane Caffé combina ficção e documentário e escala tanto atores profissionais quanto não atores para mostrar o dia a dia de uma ocupação no centro de São Paulo. Em um prédio antigo e abandonado, refugiados recém-chegados ao Brasil convivem com trabalhadores brasileiros sem-teto. Em meio às muitas diferenças de língua, religião e cultura, eles enfrentam juntos as dificuldades impostas pela falta de moradia. Premiado na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e no Festival do Rio.


Praça Paris (2018), de Lucia Murat

Com longa carreira no teatro, a atriz Grace Passô deu início a uma bela trajetória no cinema ao protagonizar este filme de Lucia Murat. Ela interpreta Gloria, uma mulher criada no Morro da Previdência que é vítima de abusos do pai e controlada pelo irmão preso. Trabalhando como ascensorista na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, ela conhece Camila (Joana de Verona), uma jovem psicanalista portuguesa. Quando Camila passa a atender Gloria, um vínculo se cria entre as duas. Ganhador de dois prêmios no Festival do Rio.


Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert

Sucesso de crítica e público, Que Horas Ela Volta? foi premiado nos festivais de Berlim e Sundance, representou o Brasil na busca por uma indicação ao Oscar de filme estrangeiro e recebeu sete troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A atriz Regina Casé interpreta Val, uma mulher que deixou Pernambuco para tentar uma vida melhor trabalhando como babá em São Paulo. Treze anos depois, a visita da filha de Val, Jéssica (Camila Márdila), escancara tensões na casa em que ela trabalha.


* Este conteúdo foi produzido pelo Mulher no Cinema e é patrocinado pelo Telecine.

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