10 filmes dirigidos por mulheres para ver no Festival MixBrasil

Cento e dezenove filmes de 35 países estão na programação da 31ª edição do Festival MixBrasil, que celebra a diversidade da cultura LGBTQIA+. Totalmente gratuito, o evento ocorre de 9 a 19 de novembro, com sessões presenciais em São Paulo (SP) e exibições online nas plataformas Itaú Cultural Play, Sesc Digital e Spcine Play.

Dicas: 7 filmes dirigidos ou protagonizados por mulheres com temática LGBTQIA+
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Neste ano, a programação inclui filmes exibidos em festivais como Cannes, Berlim, Veneza e San Sebastián, muitos deles inéditos no Brasil. O evento também promove instalações, performances, shows e debates.

Veja, abaixo, dez longas-metragens dirigidos por mulheres que estão entre os destaques do MixBrasil. Para consultar locais, dias e horários de exibição, acesse o site do festival.

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“A Alegria é a Prova dos Nove”
[Brasil, 2023]

Jarda Ícone é uma artista, sexóloga e roqueira octogenária que dá aulas online sobre como as mulheres podem obter o próprio orgasmo, e desenvolve projetos feministas e artísticos autossustentáveis. O filme conta sua história e relembra a viagem que fez ao Marrocos em 1970 ao lado de Lírio Terron, defensor dos direitos humanos. Dirigido por Helena Ignez, que também interpreta a protagonista.


“A Amiga da Minha Amiga”
[La Amiga de Mi Amiga, Espanha, 2023]

Depois de levar um fora da namorada, Zaida volta a Barcelona, reencontra uma amiga e se insere em um grupo de lésbicas. Elas têm 30 anos mas vivem como se tivessem 20; estão apaixonadas pelo amor e, na busca por ele, saltam de ex-namorada a ex-namorada, de relacionamento em relacionamento. Direção de Zaida Carmona.


“De Volta à Córsega”
[Le Retour, França, 2023]

Khédidja trabalha para uma rica família parisiense que vai passar um verão na Córsega. É a oportunidade para ela e as filhas adolescentes, Jessica e Farah, retornarem à ilha que deixaram 15 anos antes, em circunstâncias trágicas. Enquanto a mãe lida com suas memórias, as garotas têm encontros inesperados, vivem o primeiro amor e mergulham mais fundo na história da família. Direção de Catherine Corsini.


“Kokomo City: A Noite Trans de Nova York”
[Kokomo, EUA, 2023]

O documentário da diretora D. Smith mostra o cotidiano de Daniella Carter, Dominique Silver, Koko Da Doll e Liyah Mitchell, quatro mulheres trans negras que trabalham como prostitutas em Nova York e na Geórgia. Elas refletem sobre questões sociopolíticas e falam sobre pertencimento e identidade dentro da comunidade negra.


“Levante”
[Brasil, 2023]

Às vésperas de um campeonato de vôlei decisivo para seu futuro como atleta, Sofia, de 17 anos, descobre uma gravidez indesejada. Na tentativa de interrompê-la clandestinamente, ela vira alvo de um grupo fundamentalista decidido a detê-la a qualquer preço. Dirigido por Lillah Halla.


“Neirud”
[Brasil, 2023]

A diretora Fernanda Roth Faya investiga o misterioso passado de sua tia Neirud, que entre 1960 e 1980 viajou pelo Brasil como lutadora em uma trupe circense composta apenas por mulheres.


“Pedágio”
[Brasil, 2023]

Suellen, uma cobradora de pedágio, percebe que pode usar o seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Seu objetivo é financiar a ida de seu filho a uma caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro. Dirigido por Carolina Markowicz.


“Surdes”
[Brasil, 2023]

O documentário de Carol Argamim Gouvêa e Thays Prado acompanha seis influenciadores que usam a internet e a arte para inspirar a comunidade surda a ocupar espaços em um mundo feito para ouvintes.


“Toda Noite Estarei Lá”
[Brasil, 2023]

O documentário de Tati Franklin e Suellen Vasconcelos registra a luta da cabeleireira transexual Mel para fazer valer o seu direito constitucional à liberdade religiosa. Impedida de frequentar o culto de sua preferência, toda noite ela prepara cartazes e os leva para a porta da igreja, à espera do dia que poderá voltar a entrar.


“20.000 Espécies de Abelhas”
[20.000 Especies de Abejas, Espanha, 2023]

Uma criança de oito anos luta com o fato de que as pessoas continuam se dirigindo a ela de maneiras confusas. Durante um verão no País Basco, entre as colmeias e as abelhas, ela explora sua identidade ao lado das mulheres de sua família, que refletem sobre suas próprias vidas e desejos. Dirigido por Estibaliz Urresola Solaguren.

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