Uma homenagem para Helena Ignez, uma mostra dedicada a diretoras com 60 anos ou mais e a exibição do premiado All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras, estão entre os destaques do FIM – Festival Internacional de Mulheres no Cinema, que ocorre de 23 a 29 de novembro no Cinesesc, em São Paulo (SP).

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O filme de abertura da terceira edição do festival será A Alegria é a Prova dos Nove, trabalho mais recente de Ignez como atriz, roteirista e diretora. A homenagem à artista também inclui a exibição de A Mulher de Todos (1969), no qual foi dirigida por Rogério Sganzerla (1946-2004), e A Mulher da Luz Própria (2019), documentário sobre ela que foi dirigido pela filha Sinai Sganzerla.

A mostra “O Fogo que Não se Apaga”, dedicada a filmes de diretoras brasileiras com 60 anos ou mais, está de volta à programação do FIM depois de não ter sido realizada em 2020, durante a pandemia. Agora, a seção passa a ser competitiva, e tem entre os destaques O Coro do Te-Ato (2023), de Stella Oswaldo Cruz Penido, e O Mensageiro (2023), de Lucia Murat, ambos exibidos em competição no Festival do Rio.

No total, a programação apresenta 34 filmes, entre longas, médias e curtas. Vários títulos foram premiados em outros festivais, como o já citado All the Beauty and the Bloodshed (2022), que ganhou o Leão de Ouro em Veneza do ano passado; Incompatível com a Vida (2023), de Eliza Capai, que venceu o É Tudo Verdade; e As Preces de Delphine (2021), de Rosine Mbakan, ganhador da competição internacional do IndieLisboa.

Quem não estiver em São Paulo poderá assistir à parte da programação na plataforma Itaú Cultural Play, que exibirá o programa “Mulheres que Norteiam”, dedicada à produção de cineastas da região Norte. O FIM também promove uma masterclass, debates e outros eventos. Para mais informações, acesse o site do festival.