Toda semana o Mulher no Cinema prepara uma lista com os filmes dirigidos, escritos e/ou centrados em mulheres que chegam às salas do Brasil. Veja as estreias desta quinta-feira, 8 de agosto.
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Crítica: Proibido no Quênia, Rafiki retrata amor entre jovens mulheres
“Mulheres Armadas, Homens na Lata” – [Rebelles, França, 2019]
Sandra, Marilyn e Nadine trabalham em um fábrica de atum enlatado e são unidas pelo assassinato acidental do patrão abusivo, que carregava uma mala cheia de dinheiro. Elas decidem roubar o dinheiro e se livrar no cadáver colocando-o dentro de latas de atum, mas o plano é ameaçado quando bandidos aparecem em busca da mala, e quando as latas com restos mortais são entregues a uma instituição de caridade. Estrelado por Cécile de France, Yolande Moreau e Audrey Lamy, o filme é dirigido por Allan Mauduit.
“Não Mexa com Ela” – [Isha Ovedet, Israel, 2018]
Orna (Liron Ben Shlush) é mãe de três crianças pequenas que, ao perceber a dificuldade do marido em ganhar dinheiro com o restaurante recém-inaugurado, resolve voltar ao mercado de trabalho. Apesar de no início gostar de seu novo emprego, Orna passa a ser vítima de assédio sexual. Dirigido e escrito por Michal Aviad, que também divide o roteiro com Sharon Azulay Eyal e Michal Vinik.
“Rafiki” – [África do Sul/Quênia/França/Holanda/Alemanha/Noruega, 2018]
Dirigido por Wanuri Kahiu e baseado em conto de Monica Arac de Nyeko, narra a história das garotas quenianas Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva). Apesar da rivalidade entre suas famílias, elas tornam-se amigas e se ajudam na busca por seus sonhos. Quando a amizade vira amor, têm de enfrentar uma sociedade conservadora. O filme foi exibido em Cannes e proibido no Quênia. Leia a crítica
“Rainhas do Crime” – [The Kitchen, EUA, 2019]
Melissa McCarthy, Elisabeth Moss e Tiffany Haddish estão no elenco deste longa inspirado em uma história em quadrinhos. Ambientado na Nova York dos anos 1970, o filme acompanha mulheres que decidem continuar as operações de seus maridos gângsters após eles serem presos. É a estreia na direção de Andrea Berloff, indicada ao Oscar de roteiro por Straight Outta Compton: A História do N.W.A. (2015).
“Voando Alto” – [Manou the Swift, Alemanha, 2019]
Manou cresce acreditando que é uma gaivota como seus pais. Um dia, descobre que foi adotado como filho de uma prole considerada amaldiçoada: as andorinhas. Quando Manou não guarda os ovos da comunidade e os entrega aos ratos, as gaivotas o expulsam de casa. Assim, Manou parte em uma jornada de descobertas e novas amizades. Andrea Block é uma das roteiristas e divide a direção com Christian Haas.
Observação: alguns filmes não estreiam em todas as praças. Consulte a programação da sua cidade.