Vera Egito, Lillah Hala, Grace Passô e Eva Randolph foram algumas das mulheres premiadas na edição deste ano do Festival do Rio, encerrada no domingo (15). O júri da mostra Première Brasil, a mais importante do festival, escolheu A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito, como o melhor longa-metragem de ficção, e deu à Lillah Halla o troféu de melhor direção de ficção por Levante.
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Nesta ano, sete filmes dirigidos por mulheres estavam entre os treze selecionados para a competição de longas de ficção da Première Brasil. Além dos já citados, participaram Até que a Música Pare, de Cristiane Oliveira; A Festa de Léo, de Luciana Bezerra e Gustavo Melo; O Mensageiro, de Lucia Murat; Pedágio, de Carolina Markowicz; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.
Já na competição de documentários, O Coro do Te-Ato, de Stella Oswaldo Cruz Penido, era o único filme dirigido por uma mulher entre os sete selecionados.
O júri da Première Brasil foi formado por Laís Bodanzky, Gaia Furrer, Isabél Zuaa, João Vieira Jr. e Renata Pinheiro. Na outra mostra competitiva do festival, a Novos Rumos, o júri foi formado por Johnny Massaro, Beatriz Seigner, Jéssica Ellen e Pedro Bronz.
Veja as mulheres premiadas no Festival do Rio 2023:
PREMIÈRE BRASIL
Melhor longa-metragem de ficção: A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito
Melhor direção de ficção: Lillah Halla, por Levante
Melhor atriz: Grace Passô, por O Dia que Te Conheci, e Maeve Jinkings, por Pedágio
Melhor atriz coadjuvante: Aline Marta Maia, por Pedágio
Melhor fotografia: Evgenia Alexandrova, por Sem Coração
Melhor montagem: Eva Randolph, por Levante
Melhor curta-metragem: Cabana, de Adriana de Faria
PREMIÈRE BRASIL – NOVOS RUMOS
Melhor curta-metragem: Dependências, de Luisa Arraes
Menção-honrosa – longas-metragens: Iracemas, de Tuca Siqueira
PRÊMIO FELIX
Melhor filme brasileiro: Sem Coração, de Tião e Nara Normande
Melhor filme internacional: 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren
Troféu Suzy Capó de personalidade do ano: Nanda Costa e Lan Lanh
Foto do topo: Lillah Halla é premiada no Festival do Rio – Crédito: Christian Rodrigues/Divulgação