Veja os curtas dirigidos por mulheres que concorrem ao GP do Cinema Brasileiro

Vinte e nove curtas dirigidos por mulheres estão entre os 61 indicados no primeiro turno do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – e todos estes filmes podem ser vistos online e gratuitamente no site Porta Curtas.

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Por causa da pandemia do novo coronavírus, não há data marcada para a cerimônia do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que é organizado pela Academia Brasileira de Cinema. A premiação possui três categorias de curta-metragem, separando animação, documentário e ficção, com cinco indicados em cada uma delas.

Sendo assim, 15 dos 61 selecionados para o primeiro turno seguirão na disputa pelo prêmio quando as indicações finais forem divulgadas. Abaixo, veja a lista de filmes dirigidos por mulheres e as sinopses divulgadas no Porta Curtas. Para assistir online e gratuitamente, é só clicar no título escolhido:

Alfazema, de Sabrina Fidalgo
É carnaval e Flaviana vive um difícil dilema: como se livrar do amante que se recusa a sair de seu chuveiro?

Amnestia, de Susanna Lira
Uma remontagem dos pedidos de desculpas emitidos pelas Caravanas da Anistia a todos e todas que tiveram suas vidas ou a de seus familiares afetadas pela Ditadura Civil-Militar no país (1964-1985). A obra utiliza apenas materiais de arquivo e é narrada por Paulo Abrão, ex-Secretário Nacional de Justiça.

Angela, de Marília Nogueira
Angela vive sozinha e coleciona diagnósticos de doenças que nunca teve. Sua ficção segue imperturbável até a chegada de Sueli e o vislumbre de uma nova existência.

Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes
Muriel não sabia nadar e tinha muito medo. Um medo que ecoava a distância da mãe e trazia à tona os monstros da infância. Mergulhada em si mesma, ela busca a voz e o ar que sempre lhe faltaram como menina e mulher.

Baile, de Cíntia Domit Bittar
Há certos dias que, mesmo sem grandes acontecimentos, nos forçam a crescer. Andrea tem só 10 anos e talvez ainda não perceba que seu dia foi assim.

Céu da Boca, de Amanda Treze
Mari está se tornando um rinoceronte. Para ela, a transmutação é sinal de que se tornou uma má pessoa. Neste cenário, entra em um processo de autoanálise.

Duda, de Eugênia Castello e William Biagioli
É verão e Duda só quer ir para a praia.

Entremarés, de Anna Andrade
No chão de lama, mulheres compartilham os seus vínculos e vivências com a maré, a pesca, e a Ilha de Deus.

A Era de Lareokotô, de Rita Carelli
Copa do Mundo, roça, ritual. Em um dia intenso – e comum – na aldeia do povo indígena Enawenê-Nawê (MT), Kularenê nos conta como, ao saírem de dentro da mesma pedra, índios e brancos tomaram rumos distintos.

Extratos, de Sinai Sganzerla
Um curta-metragem com imagens entre o período de 1970 até 1972 nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Londres, Marrakech, Rabat e a região do deserto do Saara. As imagens foram filmadas por Helena Ignez e Rogério Sganzerla no exílio, nos anos de chumbo. 

Fartura, de Yasmin Thayná
A partir de imagens domésticas, a comida revela um modo de viver em comunidade.

Licença Poética, de Ilaine Melo
Marçal Aquino, um dos escritores contemporâneos mais importantes do Brasil, fala sobre como a literatura o libertou. Felipe, um leitor quase comum, conta que lê para se libertar. O encontro dos dois revela que a muralha que aparentemente os separa é bem menos espessa do que ser poderia imaginar.

Livro e Meio, de Giu Nishiyama e Pedro Nishi
Páginas de um mergulho em si mesmo.

Marco, de Sara Benvenuto
Isadora decide retornar à cidade natal após saber da grave doença de seu pai. Ao chegar lá, revive sua tensa relação com a mãe em meio às reminiscências familiares mais dolorosas.

Mona, de Luíza Zaidan e Thiago Schindler
Na barraca de Ágatha, as “monas” buscam sexo, crack e um ouvido atento. Elas se relacionam com a cidade de modo único, mas a instabilidade de uma vida à margem coloca em risco a esquina que servia de casa.

A Mulher que Sou, de Nathália Tereza
Marta quer se dar a chance de viver uma nova vida, em uma nova cidade.

Não Moro Mais Aqui, de Laura de Araújo
O silêncio preenche os espaços vazios onde habitam uma avó e uma neta, cujos papéis familiares se invertem.

Nome de Batismo – Frances, de Tila Chitunda
Frances é o segundo nome de batismo da diretora. Desde criança ela ouviu várias histórias atreladas a esse nome. Histórias que começaram numa missão protestante em Angola.

Olhos D’Água, de Daniela Thomas
Na cosmogonia dos Kalapalo, etnia que vive no parque indígena do Xingú, a água é tão antiga quanto os humanos e é a fonte da vida. É dali que vem todo o sustento dos originários, seu alimento, sua bebida, seu banho, sua alegria. A ideia de usar a água como lixeira, de envenenar a água é uma distopia. Em Tuã Ingugu (Olhos D’Água) o cacique Faremá – da aldeia Caramujo, nas margens do rio Kuluene – nos conta sobre o nascimento da água e nos adverte sobre os consequências de desrespeitá-la.

Partir, de Sonia Guggisberg
Montado com arquivos antigos, imagens e músicas, Partir mostra a história de uma família. Imagens atuais da demolição de um imóvel, patrimônio da família, são unidas a arquivos em super-8 gravados pelo pai, nos anos 1970, e montados com uma trilha sonora com cantos líricos executados pela mãe entre os anos 1970 e 2005. Entre as cenas de demolição, as crianças brincam e dançam com os cantos da mãe, gravados dentro de casa.

Planeta Fábrica, de Julia Zakia
O curta Planeta Fábrica registra os últimos vapores de uma tradicional fábrica de chapéu que será demolida. O filme acompanha seu declínio até o completo fechamento e abandono. Cem anos em 11 minutos. Um velho planeta está sendo extinto e novos habitantes ganham vida.

Poética de Barro, de Giuliana Danza
Animado em stop motion com argilas do Vale das Viúvas de Maridos Vivos (Jequitinhonha), baseado no trabalho de ceramistas mineiras e com trilha original composta por instrumentos de cerâmica, o curta-metragem retrata a saga de uma pequena criatura que precisa sobreviver às vicissitudes da vida.

Quebramar, de Cris Lyra
Jovens lésbicas de São Paulo viajam a uma praia deserta para o ano novo. Lá, criam refúgio físico e emocional para seus corpos e afetos com amizade e música. Nesse ambiente seguro e de cuidados mútuos, podem relaxar.

, de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia
Val e suas duas filhas vivem numa casa de 16 metros quadrados. Certa madrugada, mãe e filhas são subitamente acordadas com palmas e alguém chamando por Val no portão. A voz é de Neném Preto, amigo de Val e dono do mercadinho. No portão, Val ouve um estranho pedido: o de usar seu quintal para desovar uma exótica carga. Mãe de família, ela hesita, mas acaba cedendo.

Sem Asas, de Renata Martins
Zu é um garoto negro de doze anos. Ele vai à mercearia comprar farinha de trigo para a sua mãe e, na volta pra casa, descobre que pode voar.

Só Sei que Foi Assim, de Giovanna Muzel
Santiago, o melhor amigo de Júlia, decide que está na hora de agir como um tigre e partir em uma jornada até a selva. Durante essa aventura, eles confrontam suas inseguranças e encontram algumas das forças que possuem.

Tea For Two, de Julia Katharine
Silvia é uma cineasta de meia idade em crise com sua vida. Na mesma noite em que é surpreendida pela visita da ex-esposa, que a largou há alguns anos, conhece outra mulher que a fascina.

Vento de Sal, de Anna Azevedo
O tempo, o vento. O peixe, a praia. O trabalho e ela.

Vivi Lobo e o Quarto Mágico, de Isabelle Santos e E.M.Z. Camargo
Essa história é sobre as portas que devemos abrir ao longo da vida, enquanto humanos, enquanto meninas.

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