Com filmes de 18 países na programação, a 12ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo começa nesta quarta-feira (26) e fica em cartaz até o dia 2 de agosto. Além de sessões em 22 espaços da capital paulista, o evento também é realizado na cidade de Campinas, interior do Estado.
Para ajudar o público a prestigiar o trabalho das diretoras latino-americanas, selecionamos sete filmes dirigidos por mulheres que estão na programação, representando sete países diferentes: Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, México, Panamá e República Dominicana. Consulte os horários e locais de exibição no site do festival.
“Uma Banda de Oruro”
[Una Banda de Oruro, Bolívia, 2016]
O documentário da diretora Soledad Domínguez acompanha os músicos da Banda Continental, que vivem na cidade boliviana de Oruro e ganham a vida se apresentando em festas folclóricas. O filme retrata seu descontentamento com o regente do grupo e as dificuldades econômicas, que os obriga a resistir e até debochar da própria pobreza.
“A Felicidade do Som”
[La Felicidade del Sonido, Panamá, 2016]
O documentário dirigido pela cineasta Ana Endara se propõe a traçar um “mapa sonoro” de três personagens: Eduardo Irving, um bombeiro que nunca teve de apagar um incêndio; Mir Rodríguez, que trabalha como operador de rádio em uma embarcação do Greenpeace, e Carmen Magdalena, cega desde o nascimento.
“O Lugar dos Lugares”
[El Sitio de los Sitios, República Dominicana, 2016]
Em algum lugar do Caribe, uma paisagem virgem de montanhas e litoral rochoso será transformada em um conjunto de casas com campos de golfe, piscinas e praias artificiais. Nesse cenário, os pescadores se tornarão operários para construir a felicidade dos futuros vizinhos. Documentário dirigido por Natalia Cabral e Oriol Estrada.
“Más Companhias”
[Mala Junta, Chile, 2016]
O jovem Tano comete um delito e é enviado para o campo, para morar com seu pai. Lá, fica amigo de Cheo, um jovem bastante tímido do povo indígena mapuche. Por causa de um conflito político na região e das más relações entre seus pais, os dois amigos devem se unir para enfrentar preconceitos. Dirigido pela cineasta Claudia Huaiquimilla.
“Para Ter Onde Ir”
[Brasil, 2016]
Três mulheres com visões bem diferentes sobre a vida e o amor seguem juntas em uma mesma viagem, trocando a paisagem urbana pela natureza. São elas: Eva, que é madura e pragmática; Melina, de espírito livre e sem compromissos; e Keithylennye, uma jovem ex-dançarina de tecnobrega. Dirigido pela cineasta Jorane Castro.
“A Sombra do Naranjo”
[La Sombra del Naranjo, Costa Rica, 2016]
Seu Oscar Naranjo sempre foi o suporte de sua família. Mas após sofrer um derrame cerebral, sua vida mudou radicalmente, assim como a de todos ao seu redor. Ao acompanhar a história desta família, o documentário faz uma reflexão sobre velhice, doença e relações humanas. Dirigido por Patricia Velásquez, em parceria com Oscar Herrera.
“Tesouros”
[Tesoros, México, 2017]
Jacinta, uma menina de seis anos, narra uma aventura em Barra de Potosí, uma comunidade de pescadores em Guerrero, no México. Recém-chegados ao local, Dylan, 6, Andrea, 11, e Lucas, 2, se juntam às crianças locais para encontrar um tesouro que teria sido escondido por um pirata quatro séculos antes. Dirigido por María Novaro.