5 filmes de diretoras para ver no Festival de Cinema Latino-Americano

Quase 80 filmes de 11 países estão na programação da 13ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, que começa nesta quarta-feira (25) e fica em cartaz até o dia 1º de agosto. Além de sessões e atividades em quatro espaços da capital paulista (Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo, Cinesesc e Memorial da América Latina), o evento também é realizado no Instituto CPFL da cidade de Campinas, interior do Estado.

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Uma das homenagens deste ano será para Inés Efron, atriz nascida no México e radicada na Argentina que virá a São Paulo para o festival. No dia 31 de julho, às 19h30, ela participará de uma edição especial do Cinema da Vela, parte da programação do Cinesesc, sobre “O Cinema no Feminino”. Efron debaterá com a diretora colombiana Viviana Gómez Echeverry.

Para ajudar o público a prestigiar o trabalho das diretoras latino-americanas, selecionamos cinco filmes dirigidos por mulheres que estão na programação, representando cinco países diferentes: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Venezuela. Veja as dicas e consulte os horários e locais de exibição no site do festival.


“O Caso do Homem Errado”
[Brasil, 2017]
O documentário de Camila de Moraes aborda o caso do jovem operário negro Júlio César de Melo Pinto, executado pela Brigada Militar em Porto Alegre nos anos 1980. O episódio ganhou notoriedade após a imprensa divulgar fotos de Júlio sendo colocado com vida na viatura, apesar de ter chegado morto a tiros no hospital. Leia entrevista com a diretora


“Keyla”
[Colômbia, 2017]
Keyla é uma adolescente que mora em uma pequena ilha caribenha. Quando seu pai, que é pescador, não retorna do mar, ela decide partir em sua procura. No mesmo momento, recebe uma visita inesperada: a ex-mulher do pai chega da Espanha com seu meio-irmão. Dirigido pela cineasta Viviana Gómez Echeverry.


“Mulheres do Caos Venezuelano”
[Venezuela/França, 2017]
O documentário dirigido pela cineasta Margarita Cadenas acompanha cinco mulheres venezuelanas para traçar um retrato da sociedade do país latino-americano durante uma de suas mais graves crises. De diferentes origens, trajetórias e idades, estas mulheres mostram como são suas vidas e representam a difícil situação da população.


“Princesinha”
[Princesita, Chile/Argentina/Espanha, 2017]
Diretora de Jovem y Alocada (2012), a diretora Marialy Rivas volta a ter uma jovem como protagonista. Desta vez ela conta a história de Tamara, 12 anos, que vive dentro de um culto religioso. O líder, Miguel, acredita que Tamara é a “escolhida”. Mas os planos que reserva para a jovem podem ser alterados quando ela se apaixona.


“Tigre”
[Argentina, 2017]
Rina retorna à sua ilha nas profundezas do delta dório Tigre. Seu objetivo: recuperar a casa em que morava e se reconectar com o filho, Facundo, que também deixou a ilha. Mas ao chegarem ao local, mãe e filho descobrirão que muita coisa mudou. Dirigido por  Silvina Elena Schnicer em parceria com Ulises Porra Guardiola.

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