Todo mês o Mulher no Cinema lista longas dirigidos por mulheres para serem vistos em casa mesmo, no conforto da Netflix.
São títulos de diferentes gêneros, que mostram a diversidade da produção feminina e ajudam naqueles dias em que a vontade de ver um filme é grande, mas a inspiração não vem.
Veja os destaques do mês de junho:
“Bicho de Sete Cabeças”
[Brasil, 2001]
A diretora Lais Bodanzky conta a história de Neto (Rodrigo Santoro), um jovem de classe média que é internado em um hospital psiquiátrico, após seu pai encontrar maconha em seu casaco. Na instituição, passa por uma série de situações abusivas.
“Em Busca da Fé”
[Higher Ground, EUA, 2011]
Estreia na direção da atriz Vera Farmiga, famosa por “Amor Sem Escalas” e “Bates Motel”. Ela também é a protagonista, Corinne, uma mulher que, em dúvida sobre sua fé, abandona a seita fundamentalista à qual pertence e embarca em uma jornada espiritual.
“Encantadora de Baleias”
[Whale Rider, Nova Zelândia/Alemanha, 2002]
Dirigido por Niki Caro, rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz para Keisha Castle-Hughes, que na época tinha apenas 13 anos. Ela interpreta Paikea Apirana, uma garota Maori cujo destino é ser a primeira líder mulher de sua comunidade. Para chegar lá, ela precisa desafiar a tradição e o preconceito do próprio avô.
“Quero Ser Grande”
[Big, EUA, 1988]
Vale a pena rever este clássico da “Sessão da Tarde”, dirigido por Penny Marshall e estrelado por Tom Hanks. Muita gente não se lembra, mas o papel de Josh deu ao ator sua primeira indicação ao Oscar. O filme conta a história de um menino que deseja muito ser grande e, no dia seguinte, acorda no corpo de um adulto.
“Tomboy”
[Tomboy, França, 2011]
Dirigido por Céline Sciamma, conta a história de um menino transgênero de 10 anos que muda com a família para um novo bairro, onde começa a fazer novos amigos e entender as complexidades das relações humanas. Estrelado por Zoé Héran e Mallon Levana, foi premiado no Festival Internacional de Cinema de Berlim.