Todo mês o Mulher no Cinema escolhe cinco filmes dirigidos por mulheres que podem ser vistos em casa mesmo, no conforto da Netflix. São títulos de diferentes gêneros, que mostram a variedade da produção feminina e ajudam naqueles dias em que a vontade de ver um filme é grande, mas a inspiração não vem.
Veja os destaques do mês de agosto:
“Agnus Dei”
[Les Innocentes, França/Polônia, 2016]
No ano de 1945, Mathilde (Lou de Laâge) é uma jovem médica que trabalha para a Cruz Vermelha na Polônia. Quando é chamada a um convento para cuidar de uma freira polonesa, Mathilde descobre que várias religiosas que vivem ali estão grávidas. Dirigido pela cineasta Anne Fontaine, o filme foi indicado a quatro categorias no prêmio César, o Oscar do cinema francês.
“Boys”
[Jongens, Holanda, 2014]
Sieger (Gijs Blom) é um jovem que vive o despertar sexual e também um dedicado esportista que treina duro para vencer um campeonato de revezamento. Quando sua equipe recebe um novo integrante, Marc (Ko Zandvliet), os dois começam uma amizade que, aos poucos, vai se transformando em algo mais. Dirigido pela cineasta Mischa Kamp.
“I am Jane Doe”
[EUA, 2017]
Dirigido por Mary Mazzio e narrado por Jessica Chastain, o documentário acompanha garotas americanas e suas mães em lutas judiciais contra o site Backpage.com. Ex-propriedade do Village Voice, a página hospeda anúncios de sexo com menores de idade, mas é protegido por uma lei que isenta os sites de responsabilidade pelo conteúdo de terceiros.
“Tickling Giants”
[EUA, 2016]
O documentário da diretora Sara Taksler conta a história de Bassem Youssef, conhecido como o Jon Stewart do Egito. No contexto da Primavera Árabe, ele deixa a carreira de cardiologista para se lançar como comediante, mas as dificuldades de seu programa mostram os limites da democracia egípcia no que diz respeito à liberdade de expressão.
“Vegas Baby”
[EUA, 2016]
Uma das mais famosas clínicas de fertilização in vitro dos Estados Unidos lança um concurso online que dará um procedimento gratuito ao ganhador. Para algumas pessoas, parece loucura; para outras, a única chance de ter uma família. O documentário de Amanda Micheli registra a experiência de quem decidiu participar da iniciativa.
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