
Mais de 110 filmes de 26 países estão na programação da 24ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que começa nesta quinta-feira (9) em São Paulo e fica em cartaz até 20 de novembro.
Maior festival LGBTQ da América Latina, o Mix Brasil também tem espetáculos teatrais, apresentações musicais e conferências. As sessões serão realizadas no Centro Cultural São Paulo, Espaço Itaú de Cinema – Augusta, CineSesc, Instituto Itaú Cultural, Spcine Olido e Circuito Spcine CEUs (Aricanduva, Butantã, Caminho do Mar, Paz, Perus e São Rafael).
Mulher no Cinema selecionou 15 filmes de diretoras que estão na programação do festival. Saiba mais sobre eles e, depois, consulte o site do Mix Brasil para ver dias, horários e locais de exibição.
“Absolutely Fabulous: O Filme” – [Absolutely Fabulous: The Movie, Reino Unido/EUA, 2016]
Na versão para o cinema da série britânica, Edina e Patsy acidentalmente empurram a modelo Kate Moss no rio Tâmisa. Perseguidas por paparazzi, elas se refugiam, sem um tostão, em um resort na Riviera Francesa. Dirigido por Mandie Fletcher.
“Amores Urbanos” – [Brasil, 2015]
Primeiro longa da diretora Vera Egito, acompanha o cotidiano e as desventuras amorosas de Júlia, Diego e Micaela, jovens amigos que moram no mesmo prédio na cidade de São Paulo. Com Maria Laura Nogueira e Renata Gaspar.
“A Cidade do Futuro” – [Brasil, 2016]
Vivendo em Serra do Ramalho, no sertão da Bahia, os jovens Milla, Gilmar e Igor formarão uma família fora dos padrões. Dirigido pela cineasta Marília Hughes, em parceria com Cláudio Marques.
“A Destruição de Bernardet” – [Brasil, 2016]
Transitando entre a ficção e o documentário, Claudia Priscilla e Pedro Marques narram a trajetória de Jean-Claude Bernardet, um dos principais críticos de cinema do Brasil, e fazem um ensaio sobre a apropriação do corpo na velhice.
“Divinas Divas” – [Brasil, 2016]
Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios são nomes icônicos da primeira geração de artistas travestis no Brasil. O documentário de Leandra Leal relembra os 50 anos de carreira e sua luta pelos direitos humanos e as liberdades individuais. Premiado no Festival do Rio.
“Estranha” – [Rara, Chile/Argentina, 2016]
Sara e a irmã vivem com a mãe e sua nova companheira, seguindo uma rotina similar à de qualquer outra família. Mas algumas pessoas, incluindo o pai da menina, não veem as coisas desta forma. Direção de Pepa San Martín.
“Kiki” – [Suécia/EUA, 2016]
O documentário de Sara Jordenö acompanha os bailes kiki, populares entre a comunidade LGBTQ negra de Nova York, onde ocorrem acirradas competições da dança conhecida como voguing. Premiado no Festival de Berlim.
“Lampião da Esquina” – [Brasil, 2016]
Lívia Perez dirige o documentário sobre O Lampião, jornal criado no Brasil em 1978. Inspirada no americano Gay Sunshine, a publicação mostrava o ponto de vista dos homossexuais em plena ditadura.
“Mãe Só Há Uma” – [Brasil, 2016]
Escrito e dirigido por Anna Muylaert, o filme conta a história de Pierre, um adolescente que descobre ter sido roubado na maternidade e passa a viver com sua família biológica. Leia entrevista com a diretora.
“As Mulheres Que Ele Despiu” – [Women He’s Undressed, Austrália, 2015]
Documentário de Gillian Armstrong sobre Orry-Kerry (1897-1964), figurinista australiano ganhador do Oscar que trabalhou em filmes como Sinfonia de Paris (1951) e Quanto Mais Quente Melhor (1959).
“Precisamos Falar do Assédio” – [Brasil, 2016]
Em março, uma van-estúdio rodou por São Paulo e Rio de Janeiro para coletar depoimentos de vítimas de assédio. Ao todo, 140 mulheres, com idade entre 14 e 85 anos, decidiram falar. O filme de Paula Sacchetta mostra 26 desses relatos.
“Strike a Pose” – [Holanda/Bélgica, 2016]
Documentário dirigido pelos cineastas Ester Gould e Reijer Zwaan, conta a história de sete jovens dançarinos – seis gays e um hétero – que juntaram-se à cantora Madonna na histórica turnê Blond Ambition, em 1990.
“A Sudoeste de Salem: a História das Quatro de San Antonio”
[Southwest of Salem: The Story of the San Antonio Four, EUA, 2016]
Depois de terem sido injustamente condenadas por estuprarem duas meninas durante o Satanic Panic, uma caça às bruxas dos anos 1980 e 1990, quatro lésbicas latinas lutam por sua exoneração. Documentário de Deborah Esquenazi.
“Waiting For B.” – [Brasil, 2015]
Documentário sobre os fãs da cantora Beyoncé que passaram dois meses acampados para garantir bons lugares no show realizado em São Paulo em 2013. De Abigail Spindel e Paulo Cesar Toledo. Premiado no In-Edit Brasil.
“The Watermelon Woman” – [EUA, 1996]
Cheryl é uma lésbica negra de vinte e poucos anos que está lutando para fazer um documentário sobre Fae Richards, atriz negra dos anos 1930, popularmente conhecida como “a mulher melancia”. Dirigido por Cheryl Dunye.