Filmes dirigidos por mulheres venceram todas as categorias de curta-metragem do Prêmio Grande Otelo, a maior premiação do cinema nacional, realizada nesta quarta-feira (30). O evento também representou a consagração nacional de Ainda Estou Aqui, que venceu 13 troféus, incluindo o de atriz para Fernanda Torres.

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O troféu de melhor curta de ficção foi para Helena de Guaratiba, de Karen Black; o de documentário, para Você, de Elisa Bessa; e o de ficção, para A Menina e o Pote, de Valentina Homem e Tati Bond [foto acima].

O excelente desempenho das cineastas nos curtas contrastou com a quase ausência de filmes dirigidos por mulheres entre os longas premiados. O quase ficou por conta de Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes, que venceu a categoria de voto popular, batendo o próprio Ainda Estou Aqui.

Além do troféu para Fernanda Torres, o filme premiado com o Oscar também levou melhor longa-metragem de ficção, direção (Walter Salles), som (Laura Zimmerman e Stéphane Thiébaut), figurino (Claudia Kopke) e maquiagem (Maria Amenta e Luigi Rochett), entre outros troféus.

Juliana Carneiro da Cunha foi escolhida como atriz coadjuvante pelo trabalho em Malu, que também ganhou os prêmios de melhor roteiro original e melhor primeira direção de longas, ambos entregues a Pedro Freire.

O Prêmio Grande Otelo, que antes era conhecido como Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, é promovido pela Academia Brasileira de Cinema.

Foto do topo: Valentina Homem e Tati Bond, diretoras de A Menina e o Pote – Crédito: Roberto Filho/Divulgação