Começa nesta quinta-feira (6) a maratona cinematográfica dos cariocas: até o dia 16 de outubro, a edição deste ano do Festival do Rio exibe 250 filmes de mais de 60 países.
Os dirigidos por mulheres são minoria, representando cerca de 25% da programação. Mas há títulos aguardados, como Toni Erdmann, de Maren Ade, elogiado em Cannes e candidato da Alemanha ao Oscar; Raw, de Julia Ducournau, muito comentado em Toronto; Certas Mulheres, novo trabalho de Kelly Reichardt; e Planetarium, da diretora Rebecca Zlotowski.
Para ajudar na difícil missão de escolher o que assistir, listamos todos os filmes dirigidos por mulheres que estão na programação. Consulte locais e horário de sessão no site do festival.
“Absolutely Fabulous: O Filme”
[Absolutely Fabulous: The Movie, Reino Unido/EUA, 2016]
Na versão para o cinema da série cômica britânica, Edina e Patsy acidentalmente empurram a modelo Kate Moss no rio Tâmisa. Perseguidas por paparazzi, elas se refugiam, sem um tostão, em um resort na Riviera Francesa. Dirigido por Mandie Fletcher.
“Afeganistão”
[Afghanistan, França, 1934-1940]
As filmagens de Marie-Alice Hackin (1905-1941), conhecida como Ria Hackin, durante expedições de escavação em sítios arqueológicos do Afeganistão realizadas nos anos 1930.
“Antes das Ruas”
[Avant les Rues, Canadá, 2016]
Após matar um homem durante um assalto, o jovem Shawnouk foge para a floresta, decidido a voltar para a aldeia onde nasceu: Atikamekw, nos arredores do Quebec. Direção de Chloé Leriche.
“Antonieta”
[Brasil, 2016]
Curta-metragem de Flávia Person sobre Antonieta de Barros (1901-1952), que em 1935 tornou-se a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no Brasil.
“Assim que Abro meus Olhos”
[À peine j’ouvre les yeux, França/Tunísia/Bélgica, 2015]
Na Tunísia pré-revolução de 2010, a jovem Farah quer cantar em uma banda de rock e aproveitar a vida. Para isso, terá de ir contra a família, que a vê como futura médica. Dirigido por Leyla Bouzid.
“Baden Baden”
[Bélgica/França, 2016]
Após ser destratada por uma atriz e um produtor, Ana abandona o set do filme em que trabalha e retorna a Estrasburgo, sua cidade natal, para um verão escaldante. Dirigido por Rachel Lang.
“Baleia a Óleo”
[Brasil, 2016]
Curta de Lísia Palombino sobre a história do Rio de Janeiro como núcleo baleeiro. Durante séculos a cidade recebeu barcos com mamíferos capturados dos quais aproveitava-se sobretudo o óleo.
“A Banda Prometida”
[The Promised Band, EUA/Israel/Palestina/Nepal, 2016]
Uma jovem produtora americana promove um encontro entre mulheres na fronteira entre Israel e Palestina. Elas, então, decidem criar uma banda. Documentário dirigido por Jen Heck.
“Bernadette Lafont – E Deus Criou a Mulher Livre”
[Bernadette Lafont – Et Dieu créa la femme libre, França, 2016]
A trajetória da atriz francesa Bernadette Lafont (1938-2013), contada por seus amigos e por suas netas, Anna, Juliette e Solène. Dirigido por Esther Hoffenberg.
“Bruxarias”
[Brujerías, Espanha/Brasil, 2014]
Malva, 10 anos, vai a uma feira de produtos medicinais onde sua avó apresenta produtos que são um segredo de sua família. O sucesso desperta o interesse de Rufa, o malvado dono de uma fábrica de cosméticos, que decide raptar a avó. Para salvá-la, Malva se une a um confraria de bruxas. Dirigido por Virginia Curiá.
“Carregadores”
[Cargadores, Peru, 1971]
Curta-metragem da diretora Joelle de la Casinière que acompanha a vida dos carregadores das ruas de Cuzco, no Peru. Seu trabalho: transportar enormes pacotes e mercadorias nas costas.
“Central”
[Brasil, 2015]
Documentário de Tatiana Sager e Renato Dornelles sobre o Presídio Central de Porto Alegre. O filme tem entrevistas com representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e de pesquisadores, além de imagens feitas pelos próprios presos.
“Certas Mulheres”
[Certain Women, EUA, 2015]
Histórias de quatro mulheres se cruzam em uma pequena cidade no interior de Montana, nos Estados Unidos: uma advogada consagrada, uma recém-formada, uma rancheira e uma mãe durante a construção da nova casa. Direção de Kelly Reichardt.
“Os Cravos e a Rocha”
[Portugal/Brasil, 2015]
Curta-metragem de Luísa Siqueira sobre a passagem do cineasta brasileiro Glauber Rocha por Portugal, quando participou do filme coletivo As Armas e o Povo, um registro da Revolução dos Cravos.
“Demônia – Melodrama em 3 Atos”
[Brasil, 2016]
Demônia é um ser endiabrado. Ou uma mulher má. Curta-metragem dirigido por Fernanda Chicolet e Cainan Baladez.
“Divinas Divas”
[Brasil, 2016]
Dirigido por Leandra Leal, o filme acompanha Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios enquanto preparam um espetáculo que celebra seus 50 anos de carreira.
“E a Mulher Criou Hollywood”
[Et la femme creá Hollywood, França, 2015]
Documentário de Clara Kuperberg sobre Alice Guy, Lois Weber, Dorothy Arzner e outras mulheres que, apesar de pioneiras na indústria cinematográficas, foram esquecidas.
“É um Caso de Polícia”
[Brasil, 1959]
Uma jovem aficionada por crimes e histórias policiais escuta a conversa de dois homens. Eles discutem sobre a melhor forma de praticar um assassinato – e ela resolve seguí-los. Único longa-metragem dirigido por Carla Civelli (1921-1977).
“O Efeito Aquático”
[L’effet aquatique, França/Islândia, 2016]
Samir tem 40 anos e é apaixonado por Agathe, uma professora de natação. Para conquistá-la, ele se matricula em uma de suas aulas, mesmo sabendo nadar perfeitamente. Último filme dirigido por Sólveig Anspach (1960-2015).
“Então Morri”
[Brasil, 2016]
A partir de diferentes histórias, o filme dirigido por Bia Lessa e Dany Roland acompanha a vida de uma mulher – do nascimento à morte.
“Era o Hotel Cambridge”
[Brasil/França/Espanha, 2016]
A diretora Eliane Caffé mostra a trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, junto a trabalhadores sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro de São Paulo.
“Estranha”
[Rara]
Sara e a irmã vivem com a mãe e sua nova companheira, seguindo uma rotina similar à de qualquer outra família. O pai da menina, porém, não vê as coisas desta forma. De Pepa San Martín.
“Funk de Favela na Cabeça”
[Inside the Mind of Favela Funk, Holanda, 2015]
Documentário de Elise Roodenburg e Fleur Beemster sobre as relações amorosas no mundo do funk e a opinião das mulheres sobre a mensagem passada pelas letras das músicas.
“Galeria F”
[Brasil, 2016]
A trajetória de Theodomiro Romeiro dos Santos, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) que foi preso e torturado durante nove anos, condenado inicialmente à morte pelo assassinato de um sargento em 1971. De Emília Silveira.
“História dos Dois que Sonharam”
[Historias de dos que soñaron, México/Canadá, 2016]
Em um antigo condomínio em Toronto, pessoas aguardam resposta aos seus pedidos de asilo para começar uma vida nova no Canadá. Dirigido por Andrea Bussmann e Nicolás Pereda.
“Holocausto Brasileiro”
[Brasil, 2016]
No começo do século 20, o Hospital Colônia foi fundado em Barbacena (MG) para tratar tuberculosos e doentes psiquiátricos. Por trás dos muros, era destino de quem a sociedade considerava desajustado: pobres, gays, prostitutas, alcoólatras, crianças indesejadas. Direção de Daniela Arbex e Armando Mendz.
“O Homem da Raia do Canto”
[Brasil, 2016]
Vivendo em um mundo caótico, um homem se matricula em uma aula de natação na tentativa de encontra um amor. Curta-metragem dirigido pela cineasta Cibele Santa Cruz.
“Hooligan Sparrow”
[China/EUA, 2016]
A cineasta Nanfu Wang acompanha a ativista Ye Haiyan (também conhecida como Hooligan Sparrow) e sua equipe até Hainan, uma província no sul da China onde foram relatados seis casos de meninas abusadas sexualmente pelo diretor de uma escola.
“A Ideia de um Lago”
[La idea de un lago, Suíça/Argentina/Catar, 2016]
Grávida, a fotógrafa Inès trabalha em um projeto relacionado à sua infância. A única foto com seu pai, desaparecido durante a ditadura argentina, é ponto de partida. Direção de Milagros Mumenthaler.
“Intolerância.doc”
[Brasil, 2016]
Dirigido por Susanna Lira, o documentário acompanha casos de crimes de homofobia na cidade de São Paulo, das torcidas organizadas às brigas de gangue.
“O Jabuti e a Anta”
[Brasil, 2016]
Inquieta com as imagens dos reservatórios vazios no sudeste do Brasil, a documentarista Eliza Capai tenta entender estas obras faraônicas, agora construídas no meio da floresta Amazônica.
“Jonas e o Circo sem Lona”
[Brasil, 2015]
Jonas tem 13 anos e nasceu em um circo itinerante. Há alguns anos, mudou-se com a mãe a avó para um bairro da periferia de Salvador. Como nunca se acostumou ao novo estilo de vida, criou seu próprio circo no quintal de casa. Mas mantê-lo vivo fica mais difícil conforme os anos passam. Documentário de Paula Gomes.
“Kiki”
[Suécia/EUA, 2016]
O documentário de Sara Jordenö acompanha os bailes kiki, populares entre a comunidade LGBTQ negra de Nova York, onde ocorrem acirradas competições da dança conhecida como voguing.
“Lápis Cor de Pele”
[Brasil, 2015]
O curta-metragem dirigido por Victória Roque discute o racismo na infância e os efeitos provocados pela ausência de representações de crianças negras nos meios de comunicação.
“A Longa Noite de Francisco Sanctis”
[La Larga Noche de Francisco Sanctis, Argentina, 2016]
Durante a ditadura argentina, Francisco recebe a informação de que duas pessoas vão “desaparecer”. Ele deve arriscar sua vida para salvar outras? Dirigido por Andrea Testa e Francisco Márquez.
“Lost in Paris”
[Paris pieds nus, França/Bélgica, 2016]
Morando no Canadá, Fiona recebe uma carta angustiada da tia Marta, que vive em Paris. Quando chega à capital francesa, descobre que a tia desapareceu. Dirigido por Fiona Gordon e Dominique Abel.
“Maya Angelou, e Ainda Resisto”
[Maya Angelou and Still I Rise, EUA, 2016]
Documentário sobre Maya Angelou (1928-2014), que superou o racismo e o abuso sexual sofrido durante a infância para se tornar uma das mais importantes escritoras dos Estados Unidos. Dirigido por Rita Coburn Whack e Bob Hercules.
“Minha Amiga do Parque”
[Mi amiga del parque, Argentina/Uruguai, 2015]
Enquanto o marido viaja a trabalho, Liz cuida sozinha do filho pequeno. Deslocada em meio ao grupo de pais no parque, ela se aproxima da operária Rosa. Dirigido por Ana Katz.
“Mister Universo”
[Áustria/Itália, 2016]
Tairo é domadora de leões e vive entre caravanas de circo com a namorada acrobata. Quando perde seu amuleto da sorte, sai em uma odisseia pela Itália em busca do homem que o presenteou com o objeto anos atrás. Dirigido por Tizza Covi e Rainer Frimmel.
“Mulher do Pai”
[Brasil/Uruguai, 2016]
Reuben tem 40 anos e ficou cego ainda jovem. Nalu tem 16 e está se tornando adulta. Eles terão de aprender a se tratar como pai e filha depois da morte de Olga, mãe de Ruben, que os criou quase como irmãos. Mas a chegada de uma mulher uruguaia ao local pode complicar as coisas. Direção de Cristiane Oliveira.
“O Mundo Fora do Lugar”
[Die abhandene Welt, Alemanha, 2015]
Paul se depara com uma foto de uma diva da ópera americana que tem semelhança física impressionante com sua falecida esposa, Evelyn. Curiosa, a filha dele, Sophie, decide cruzar o Atlântico para encontrar a cantora. Dirigido por Margarethe Von Trotta.
“Não me Prometa Nada”
[Brasil, 2016]
As ruas da Tijuca se transformam para o Ano Novo Chinês enquanto o Rio se prepara para as Olimpíadas. Um casal de primos chineses se apaixona secretamente, mas tudo muda com uma passagem de avião. Curta-metragem de Eva Randolph.
“No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos”
[Portugal, 2016]
A diretora Cláudia Varejão acompanha o trabalho e a dedicação dos bailarinos da Companhia Nacional de Bailado de Portugal, que comemora quatro décadas de existência.
“Noite Sem Fim”
[Nadie quiere la noche, Espanha/França/Bulgária, 2014]
A história da escritora Josephine Peary (1863-1955), que em 1908 viajou ao Polo Norte atrás do marido, o explorador Robert Beary, em uma jornada épica. Direção de Isabel Coixet.
“Para Ter Onde Ir”
[Brasil, 2016]
Três mulheres com diferentes visões seguem juntas em uma viagem: Eva, madura pragmática; Melina, livre e sem compromisso; e Keithylennye, ex-dançarina de tecnobrega. De Jorane Castro.
“Pitanga”
[Brasil, 2016]
Documentário sobre o ator Antônio Pitanga, um dos grandes nomes do cinema brasileiro. Dirigido por Camila Pitanga e Beto Brant.
“Planetarium”
[França/Bélgica, 2016]
Paris, anos 1930. Duas irmãs americanas que dizem se comunicar com os mortos estão concluindo uma turnê mundial. Mas um produtor de cinema francês decide contratá-las para um projeto ambicioso. Dirigido por Rebecca Zlotowski.
“O Pós-minimalismo de Eva Hesse”
[Eva Hesse, EUA/Alemanha, 2016]
Documentário da diretora Marcie Begleiter sobre Eva Hesse (1936-1970), uma das mais importantes artistas do pós-guerra nos Estados Unidos, que morreu aos 34 anos, vítima de um tumor cerebral.
“Postergados”
[Brasil, 2016]
Curta-metragem dirigido por Carolina Markowicz, narra diferentes histórias para abordar a relação com a morte.
“Raw”
[Grave, França, 2016]
Justine nasceu em uma família de veterinários e, aos 16 anos, está prestes a ingressar na faculdade. No trote, ela é forçada a comer carne crua pela primeira vez em sua vida – e as consequências são inesperadas. Direção de Julia Ducournau.
“Redemption Song”
[Itália/Brasil/Guiana/Senegal, 2015]
Refugiado na Itália, Cissoko filma aspectos pouco atraentes do mundo ocidental em crise, onde muitas vezes o trabalho se aproxima da escravidão. De volta à Guiné, exibe as imagens em escolas e aldeias. No Brasil, presta homenagem aos descendentes de escravos em comunidades quilombolas. Documentário de Cristina Mantis.
“A Revolução Não Será Televisionada”
[The Revolution Won’t Be Televised, Senegal/França, 2016]
A cineasta Rama Thiaw registra o movimento que tomou conta das ruas do Senegal em 2012, quando o então presidente Abdoulaye Wade decidiu disputar um terceiro mandato, a despeito de a Constituição prever apenas uma reeleição.
“Richard Linklater – O Sonho é Destino”
[Richard Linklater – Dream is Destiny, EUA, 2015]
Documentário que revisita a trajetória do diretor americano Richard Linkater, de sua pequena cidade natal no Texas à calorosa recepção no circuito internacional. De Karen Bernstein e Louis Black.
“Robert Doisneau: Through the Lens”
[Robert Doisneau: Le Révolté Du Merveilleux, França, 2016]
Documentário de Clémentine Deroudille sobre Robert Doisneau (1912-1994), popular fotógrafo francês e autor de uma das mais icônicas imagens do século 20, “O beijo do Hôtel de Ville”.
“Sonita, Uma Rapper Afegã”
[Sonita, Alemanha/Irã/Suíça, 2015]
Sonita é uma rapper e refugiada afegã que vive no Irã. Quando sua família decide levá-la de volta ao Afeganistão para se casar com um homem mais velho, ela cria um manifesto contra o casamento forçado. Documentário de Rokhsareh Ghaem Maghami.
“Strike a Pose”
[Holanda/Bélgica, 2016]
Documentário de Ester Gould e Reijer Zwaan sobre sete jovens dançarinos – seis gays e um hétero – que juntaram-se à cantora Madonna na turnê Blond Ambition, em 1990.
“Talvez Deserto Talvez Universo”
[Brasil, 2015]
Documentário de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes sobre a Unidade de Internamento de Psiquiatria Forense, uma estrutura de regime fechado e segurança média, com vertente reabilitadora. Os homens que estão ali foram considerados inimputáveis pelo tribunal.
“Tempestade”
[México, 2016]
Miriam é presa e acusada sem provas de tráfico de pessoas. Adela trabalha como palhaça em um circo itinerante. Marcadas pela violência, as histórias destas mulheres são o ponto de partida para o documentário de Tatiana Huezo sobre a vida no México.
“Todo o Resto”
[Todo lo demás, México/EUA, 2016]
Dona Flor é uma burocrata que há 30 anos lida com cidadãos indignados. Na companhia de seu gato, passa noites listando obsessivamente as pessoas que atendeu. De Natalia Almada.
“Toni Erdmann”
[Alemanha/Áustria, 2016]
Um pai brincalhão decide passar um tempo com a filha em Bucareste. Mas além de o relacionamento ser distante, eles também têm temperamentos opostos. De Maren Ade.
“Waiting For B.”
[Brasil, 2015]
Documentário sobre os fãs da cantora Beyoncé que passaram dois meses acampados para garantir bons lugares no show realizado em São Paulo em 2013. De Abigail Spindel e Paulo Cesar Toledo.
“Xapiri”
[Brasil, 2012]
O documentário de Gisela Motta e Leandro Lima registra encontros de xamãs realizados em 2011 na aldeia Watoriki, no Amazonas.
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