7 filmes dirigidos por mulheres para ver online e de graça no Mix Brasil

Mais de cem filmes poderão ser vistos gratuitamente na 28ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que ocorre de 11 a 22 de novembro. Por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), neste ano a maior parte das sessões será online e acessível a espectadores de qualquer parte do Brasil.

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Algumas sessões presenciais serão realizadas no CineSesc, em São Paulo, incluindo as de dois filmes dirigidos por mulheres: The World to Come, de Mona Fastvold, e I Carry You With Me, de Heidi Ewing. Mas há muitas opções para serem vistas em casa, pelas plataformas InnSaei, Sesc Digital e Spcine Play, com dias e horários de exibição listados no site do MixBrasil.

O Mulher no Cinema selecionou sete longas dirigidos por mulheres que estão na programação. Confira:

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“A Cidade Era Nossa: Feminismo Radical nos Anos 70”
[De stad was van ons. Radicaal-feminisme in de jaren ’70, Holanda, 2020]

O documentário de Netty van Hoorn mostra como o movimento lésbico foi uma força motriz dentro da luta feminista holandesa, entrando com força total na década de 1970. De manifestações a ocupações, da abertura de cafés para mulheres ao financiamento de gráficas, as mulheres estavam tomando de volta a rua e a cidade.


“Ellie & Abbie”
[Austrália, 2019]

Ellie está muito apaixonada por Abbie, sua rebelde colega de sala, e cria um plano para convidá-la para o baile de formatura. Mas antes que possa colocá-lo em prática, sua falecida tia reaparece do mundo dos mortos, distribuindo conselhos amorosos não solicitados e baseados em suas próprias experiências como uma mulher lésbica vivendo nos anos 1980. Dirigido por Monica Zanetti.


“Lingua Franca”
[EUA/Filipinas, 2019]

Olivia é uma imigrante filipina que vive em situação ilegal em Nova York e paga um homem americano para se casar com ela e, assim, permitir que ela consiga o green card. Quando ele desiste do plano, Olivia se envolve com o empregado de um matadouro que não sabe que ela é uma mulher trans. Ganhador do prêmio de melhor filme do Queer Lisboa, foi o primeiro longa dirigido por uma mulher trans a ser selecionado para o Festival Veneza. A diretora, Isabel Sandoval, também é a protagonista e a roteirista.


“As Mil e Uma”
[Las Mil y Una, Argentina/Alemanha, 2020]

Quando Iris conhece Renata, uma mulher jovem com um passado difícil, imediatamente se sente atraída por ela. Mas Iris terá de superar seus medos e lutar contra suas inseguranças para viver seu primeiro amor. Selecionado para a seção Panorama do Festival de Berlin, o filme é dirigido por Clarisa Navas.


“Meu Nome É Bagdá”
[Brasil, 2020]

Bagdá é uma skatista de 17 anos que vive no bairro da Freguesia do Ó em São Paulo (SP). Ela anda de skate com um grupo de meninos do bairro e passa boa parte de seu tempo com sua família e as amigas de sua mãe. Quando Bagdá finalmente encontra um grupo de meninas skatistas, sua vida muda. Dirigido por Caru Alves de Souza, ganhou o Grand Prix da mostra Generation 14plus no Festival de Berlim.


“Shiva Baby”
[EUA, 2020]

Danielle vai a uma shivá familiar e é questionada por parentes sobre sua aparência e falta de planos, enquanto sua ex-namorada, a confiante Maya, é aplaudida por todos. O dia de Danielle dá uma virada quando Max, seu sugar daddy (um homem rico e mais velho com quem mantém uma relação) aparece na shivá com a mulher, Kim, e um bebê que não para de chorar. Dirigido por Emma Seligman, foi exibido no Festival de Toronto.


“Para Onde Voam as Feiticeiras”
[Brasil, 2020]

Um grupo de artistas LGTBQIA+ sai às ruas de São Paulo para desconstruir, com talento e humor, todos os conceitos preestabelecidos. A rua torna-se, assim, um território de lutas, onde a convergência de negros, indígenas, diversidades sexuais, ocupação urbana e trabalhadores sem-teto cria uma polifonia singular entre ficção e realidade. Dirigido por Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral.

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