Natalie Portman insistiu para filme ter mulher na direção

Natalie Portman está tendo um grande ano: exibiu em Cannes seu primeiro longa como diretora, “A Tale of Love and Darkness”, e anunciou dois projetos bem legais como atriz. Ela será a ex-primeira-dama dos EUA Jacqueline Kennedy em “Jackie”, e a juíza da Suprema Corte americana Ruth Bader Ginsburg em “On The Basis of Sex”.

No fim de semana, durante um evento em Washington, a juíza contou que o filme demorou para sair do papel por uma bela razão: a atriz queria uma mulher na direção. Segundo Ginsburg:

“Natalie Portman veio falar comigo e tivemos uma boa conversa. Uma coisa interessante, na qual ela insistiu, atrasou o projeto um pouco. Ela disse: ‘Quero que a diretora seja mulher. Não há mulheres suficientes nessa indústria. E há muitas talentosas por aí.’ E agora temos uma mulher diretora.”

Tudo indica que a diretora em questão é Marielle Heller, que estava em negociações para assumir o projeto, de acordo com o site Deadline. Se tudo se confirmar, será um ótimo exemplo de como artistas podem usar sua influência para ajudar a aumentar a representação feminina em Hollywood.

“On The Basis of Sex” é centrado em um caso real dos anos 1970, o de Charles Moritz, homem solteiro que cuidava da mãe doente. Ao tentar conseguir a dedução de impostos dada a cuidadores, ele teve o benefício negado porque a lei só amparava mulheres ou homens divorciados. A ideia de Ginsburg foi juntar o caso de Moritz com outro envolvendo uma mulher, para mostrar como a discriminação de gênero prejudica tanto homens quanto mulheres.

Via Vanity Fair

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