Completando dez anos, a Mostra Mundo Árabe de Cinema começa nesta quarta-feira (12) em São Paulo. Será a maior edição do festival, que vai até 12 de setembro e tem mais de 30 filmes na programação.
A mostra é realizada pelo Instituto da Cultura Árabe (ICArabe) e também passará por Rio de Janeiro (19 a 24 de agosto), Belo Horizonte (20 a 30 de agosto) e Vitória (25 a 30 de agosto).
Selecionamos cinco filmes dirigidos por mulheres que estão na programação. Locais e horários de exibição estão no site oficial.
“A Casa das Amoreiras”
[Síria, Egito, Escócia, Emirados Árabes Unidos]
Documentário autobiográfico da diretora Sara Ishaq, que cresceu no Iêmen e se mudou para a Escócia aos 17 anos. Ela retorna ao país em 2011, dez anos depois de partir e em meio aos protestos contra o então presidente Ali Abdullah Saleh.
“O Estreito Fragmento da Meia-Noite”
[Marrocos, Reino Unido, França, Qatar]
O escritor marroquino-iraquiano Zacaria parte em busca de seu irmão desaparecido e encontra Aïcha, uma jovem órfã que, após ser vendida a um criminoso, escapa do cativeiro. Direção de Tala Hadid.
“Marte ao amanhecer”
[Palestina, Canadá, Estados Unidos]
Jessica Habie narra o conflito entre dois artistas frustrados que residem em lados opostos das fronteiras militarizadas de Israel: o poeta judeu norte-americano Azzadeh e o pintor palestino Khaled.
“Underground na superfície”
[Egito]
Documentário da diretora Salma El Tarzi sobre os egípcios Oka, Ortega e Wezza, estrelas da cena musical conhecida como “mahraganat”, popular nas ruas e vista como vulgar por parte da sociedade.
“Yema”
[Argélia, França]
Em uma casa abandonada em região remota do interior da Argélia, Ouardia volta para enterrar o filho militar. Ela suspeita que o outro filho, líder de um grupo extremista islâmico, seja o assassino. Dirigido e estrelado por Djamila Sahraoui.