Aquecendo os motores para o Oscar 2016, que ocorre em 28 de fevereiro, Mulher no Cinema vai publicar, diariamente, um breve perfil das profissionais femininas indicadas em cada categoria.
Já falamos sobre as mulheres que disputam os prêmios de melhor filme, atriz, atriz coadjuvante, roteiro adaptado, roteiro original, filme estrangeiro, documentário, animação, canção original, efeitos visuais, edição e figurino.
Agora, veja as indicadas ao prêmio de direção de arte. Quatro dos cinco filmes que disputam a estatueta têm ao menos uma mulher na equipe. Dos 11 profissionais na disputa, só quatro são mulheres.
Conheça as indicadas:
Celia Bobak, por Perdido em Marte
Começou a carreira em 1981, com a série Tenko. Desde então, fez mais de 30 trabalhos como diretora de arte e cenógrafa. Foi indicada ao Oscar pela primeira vez em 2005, por O Fantasma da Ópera. Desta vez, divide a indicação com Arthur Max por Perdido em Marte, ficção científica sobre o resgate de um astronauta. Outros projetos incluem Amores Perdidos, Cidade das Sombras, Um Final de Semana em Hyde Park, Apenas Uma Chance e Êxodo: Deuses e Reis.
Eve Stewart, por A Garota Dinamarquesa
Nasceu em Londres em 1961 e começou a carreira no teatro. Estreou no cinema nos anos 1990, com o filme Nu, de Mike Leigh, com quem fez vários projetos. Depois, firmou parceria com o diretor Tom Hooper, de A Garota Dinamarquesa, inspirado na história de Lili Elbe (1882-1931), uma das primeiras pessoas a passar por cirurgia de redesignação sexual. Concorreu ao Oscar outras três vezes, por Topsy Turvy – O Espetáculo, O Discurso do Rei e Os Miseráveis. Este ano, divide a indicação com Michael Standish. Outros filmes: O Barato de Grace, Agora ou Nunca e Muppets 2.
Lisa Thompson, por
Mad Max: Estrada da Fúria
Australiana, começou a carreira no fim dos anos 1980 e tem mais de 30 trabalhos no currículo, incluindo cinema e televisão. Atuou em diferentes setores da direção de arte, especializando-se principalmente na cenografia, e ganhou um Emmy pela minissérie O Pacífico. Concorre ao Oscar pela primeira vez, ao lado de Colin Gibson, pelo quarto filme da franquia Mad Max. Outros trabalhos incluem Amy em Busca de si Mesma, Cut – Cenas de Horror, O Grande Roubo, Onde Vivem os Monstros e Terremoto – A Falha de San Andreas.
Rena DeAngelo, por Ponte dos Espiões
Concorre ao Oscar pela primeira vez, ao lado de Bernhard Henrich e Adam Stockhausen, pelo filme de espionagem que se passa durante a Guerra Fria. Começou a carreira no fim dos anos 1990 e integrou o departamento de arte de produções como Outono em Nova York, Pollock e Escrito nas Estrelas. Depois, se especializou em cenografia, tendo no currículo os longas Sobre Café e Cigarros, Histórias Cruzadas, O Verão da Minha Vida e O Juiz, entre outros. Ganhou um Emmy pelo trabalho na série Mad Men.