7 filmes para ver no Festival Varilux de Cinema Francês

Maior mostra do mundo dedicada à produção audiovisual da França, o Festival Varilux de Cinema Francês começa nesta quinta-feira (7) em 63 cidades brasileiras. Até o dia 20 de junho serão exibidos 21 filmes, que depois também chegarão a mais 25 municípios, graças a uma parceria com o Sesc.

No ano passado, o evento levou 180 mil espectadores ao cinema. Mulher no Cinema separou sete filmes escritos, dirigidos ou estrelados por mulheres para quem quer aproveitar o Varilux para prestigiar o talento feminino. Para consultar os locais e horários de exibição, bem como a lista de cidades participantes, acesse o site do festival.


“O Amante Duplo”
[L’amant double, França/Bélgica, 2017]
Chloé é uma jovem em momento de fragilidade que se apaixona por seu psicoterapeuta. Após alguns meses, os dois decidem morar juntos. Mas a felicidade fica ameaçada quando Chloé descobre que seu amante esconde uma parte de sua identidade. Estrelado por Marine Vacth, tem direção de François Ozon. Exibido na competição oficial do Festival de Cannes.


“Carnívoras”
[Carnivores, França/Bélgica, 2018]
Mona (Leila Bekhti) sempre sonhou em ser atriz. Mas é sua irmã mais nova, Sam (Zita Hanrot), quem alcança sucesso na profissão. Em meio a uma filmagem difícil, Sam propõe que a irmã seja sua assistente. Mona, por sua vez, acredita que deve se apossar dos papéis que Sam abandona. Direção de Jérémie Renier e Yannick Renier.


“50 São os Novos 30”
[Marie-Francine, França/Bélgica, 2017]
Considerada velha demais por seu marido e demitida do emprego, Marie-Francine, 50 anos, volta a morar na casa dos pais. Tomando conta de uma loja de cigarros eletrônicos ela conhece Miguel, um homem em situação bem parecida com a dela. Dirigido e estrelado por Valérie Lemercier, que também assina o roteiro em parceria com Sabine Haudepin.


“Marvin”
[Marvin ou la belle éducation, França, 2017]
O jovem Marvin Bijou decide fugir de uma série de coisas: do vilarejo no qual vivia, da tirania do pai, da renúncia da mãe e das rejeições e humilhações que sofria com frequência. Nesta nova fase de sua vida, descobre a carreira de ator e a paixão pelo teatro, além de conhecer alguns aliados. Dirigido pela cineasta Anne Fontaine.


“O Poder de Diane”
[Diane a les épaules, França, 2017]
A jovem Diane não hesitou em atender ao pedido feito por um casal de amigos gays, Thomas e Jacques: gerar um filho para eles. É exatamente neste contexto, e durante a gravidez, que Diane conhece o eletricista Fabrizio, por quem se apaixona. Estrelado pela atriz Clotilde Hesme, o filme é dirigido pelo cineasta Fabien Gorgeart.


“Primavera em Casablanca”
[Razzia, Marrocos/França/Bélgica, 2017]
Em 1982, um professor deixa um vilarejo no Marrocos por causa de uma reforma que torna a educação mais ligada à religião. Em 2015, na cidade de Casablanca, quatro pessoas tentam encontrar formas de viver em liberdade – cada uma à sua maneira. Além de atuar no filme, Maryam Touzani também divide o roteiro com o diretor Nabil Ayouch.


“Troca de Rainhas”
[L’échange des princesses, França/Bélgica, 2017]
Em 1721, o regente da França tem uma ideia audaciosa: fazer uma troca de princesas para consolidar a paz com a Espanha. Assim, Luís 15, aos 11 anos, se casará com Maria Anna Victoria, 4; e Mademoiselle de Montpensier, 12, se casará com o Príncipe das Astúrias, 14. Adaptação do livro de Chantal Thomas, que assina a adaptação com o diretor Marc Dugain.


Luísa Pécora é jornalista, criadora e editora do Mulher no Cinema

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