Crowdfunding: Documentário quer abordar depressão pós-parto

Mulher no Cinema dá espaço a iniciativas de financiamento coletivo relacionadas ao trabalho das mulheres nas telas. A ideia é apresentar filmes e outros projetos independentes a quem quer colaborar. Envie sugestões para contato@mulhernocinema.com

RETALHOS DA MATERNIDADE

O PROJETO

Documentário que pretende retratar histórias de mulheres que sofreram de depressão pós-parto. Alguns depoimentos já foram gravados, mas a equipe aguarda o fim da campanha de financiamento coletivo para começar a produção.

AS DIRETORAS

Kit Menezes é formada em Rádio e TV e doutoranda em Artes Visuais na Universidade de Campinas (Unicamp). Fez projetos de videoarte e curtas e é autora do livro Homeless, que mescla quadrinhos e fotografia. Patrícia Olandini é psicóloga e coordenadora do Sublimação – Arte Psicanálise, um grupo de discussões que se encontra em Piracicaba, no interior de São Paulo. Retalhos da Maternidade será seu primeiro trabalho no cinema.

COMO O PROJETO COMEÇOU

A ideia do documentário surgiu a partir de reflexões sobre outro filme, Cães Famintos, (2016), de Beto Oliveira, no qual uma das personagens, Ana, sofre de depressão pós-parto. “O tema precisava de uma discussão aprofundada, uma vez que acomete uma em cada quatro mulheres no País, mas é abafado devido ao conceito social de ‘instinto materno inerente a toda mulher'”, disse Olandini.

COMO SERÁ O LANÇAMENTO

As diretoras pretendem exibir o documentário em centros comunitários e unidades do Sesc e do Sesi, unindo as sessões a debates sobre a depressão pós-parto.

COMO COLABORAR

A campanha de financiamento já começou neste site e é flexível, ou seja, não tem data certa para acabar. A meta é arrecadar R$ 15 mil que serão usados no aluguel de equipamentos, taxas de correio e publicidade e outros gastos de produção. As colaborações começam em R$ 20 e preveem recompensas.

PALAVRA DA DIRETORA

“É importante olhar para este sofrimento tão comum entre as mulheres. A depressão pós-parto, assim como a depressão ‘comum’, pode se tornar uma doença crônica quando não tratada devidamente. Além disso, procuramos empoderar mulheres que não conseguem compartilhar suas dificuldades enquanto mãe, e que sofrem represálias da sociedade e também da própria família.”

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