Cinco diretoras avançam na disputa pelo Oscar de filme internacional

Cinco longas dirigidos por mulheres estão entre os 15 semifinalistas que seguem na disputa pelo Oscar de melhor filme internacional, categoria antes conhecida como “melhor filme estrangeiro”. O candidato do Brasil – Babenco – Alguém Tem de Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz – não ficou entre os selecionados.

Os filmes de diretoras que seguem na disputa são Agente Duplo, de Maite Alberdi (Chile); O Charlatão, de Agnieszka Holland (República Tcheca); Hope, de Maria Sødahl (Noruega); Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Žbanić (Bósnia e Herzegovina); e The Man Who Sold His Skin, de Kaouther Ben Hania (Tunísia).

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Neste ano, 33 dos 93 longas inscritos na categoria foram dirigidos ou codirigidos por mulheres, o equivalente a 35,4%, melhor índice desde que o Mulher no Cinema começou a fazer este levantamento, há cinco anos.

Concorrer na categoria de filme internacional é um processo de três fases. Primeiro, cada país escolhe o seu candidato e o pré-indica à Academia. Depois, é divulgada uma lista de semifinalistas, que neste ano, pela primeira vez, teve 15 títulos, e não dez. Por fim, cinco filmes são escolhidos para de fato disputar a estatueta.

Por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), neste ano todo o processo de votação está acontecendo mais tarde do que o normal. Os semifinalistas foram anunciados nesta terça-feira (9) e os indicados serão conhecidos em 15 de março. A entrega dos prêmios será em 25 de abril.

A última edição do Oscar em que mais de um longa-metragem dirigido por mulher disputou nesta categoria foi a de 2007. Até hoje, só três diretoras receberam o prêmio

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