Mulheres dirigiram 30% dos candidatos ao Oscar de filme internacional

Mulheres dirigiram 28 dos 93 longas que concorrem a uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional, novo nome da categoria que antes era conhecida como “melhor filme estrangeiro”. O índice de concorrentes dirigidos por mulheres é de 30,1%, de acordo com levantamento feito pelo Mulher no Cinema a partir da lista divulgada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela entrega da estatueta.

Trata-se do melhor índice desde que o Mulher no Cinema começou a fazer este levantamento, há quatro anos. Em 2018, a porcentagem ficou em 23%; em 2017, foi de 28%; e em 2016, apenas 18%.

Saiba mais: Veja todos os longas de diretoras que concorreram ao Oscar de filme internacional
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Concorrer ao Oscar de filme internacional é um processo de três fases. Primeiro, cada país escolhe o seu candidato e o pré-indica à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Depois, em 16 de dezembro, é divulgada uma lista com dez semifinalistas. Por fim, em 13 de janeiro serão anunciados os cinco indicados que de fato disputarão o prêmio. Veja os filmes dirigidos por mulheres que concorrem à indicação: 

Alemanha: System Crasher, de Nora Fingscheidt

Arábia Saudita: The Perfect Candidate, de Haifaa Al Mansour

Argélia: Papicha, de Mounia Meddour

Áustria: Joy, de Sudabeh Mortezai

Belarus: Debut, de Anastasiya Miroshnichenko

Bósnia-Herzegóvina: The Son, de Ines Tanovic

Camboja: In the Life of Music, de Caylee So e Sok Visal

Canadá: Antigone, de Sophie Derasper

Costa Rica: O Despertar das Formigas, de Antonella Sudasassi Furniss

Dinamarca: Rainha de Copas, de May el-Toukhy

Equador: La Mala Noche, de Gabriela Calvache

Eslovênia: History of Love, de Sonja Prosenc

Finlândia: Stupid Young Heart, de Selma Vilhunen

Grécia: When Tomatoes Met Wagner, de Marianna Economou

Holanda: Instinct, de Halina Reijn

Índia: Gully Boy, de Zoya Akhtar

Irã: Finding Farideh, de Azadeh Moussavi e Kourosh Ataee

Kosovo: Zana, de Antoneta Kastrati

Lituânia: Bridges of Time, de Kristine Briede e Audrius Stonys

Macedônia do Norte: Honeyland, de Tamara Kotevska e Ljubo Stefanov

Malásia: M for Malaysia, de Dian Lee e Ineza Roussille

Marrocos: Adam, de Maryam Touzani

México: A Camareira, de Lila Avilés

Nigéria: Lionheart, de Genevieve Nnaji

Quênia: Subira, de Ravneet Singh (Sippy) Chadha

Senegal: Atlantique, de Mati Diop

Taiwan: Dear Ex, de Mag Hsu e Chih-Yen Hsu

Venezuela: Being Impossible, de Patricia Ortega

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