Todos os filmes dirigidos por mulheres na programação da Mostra de SP

Completando 40 anos, a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo começa nesta quinta-feira (20) e leva aos cinéfilos da capital paulista uma programação com mais de 320 filmes de 50 países.

Destes, cerca de 22% são dirigidos por mulheres, incluindo títulos aguardados como O Plano de Maggie, de Rebecca Miller, e Mercado de Capitais, de Meera Menon; filmes premiados em festivais, como The Stopover, de Delphine e Muriel Coulin, e A Atração, de Agnieszka Smoczynska; e os nacionais Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, e Divinas Divas, de Leandra Lean.

A cineasta americana Bette Gordon, uma das integrantes do júri deste ano, ganha uma miniretrospectiva, com a exibição de três de seus filmes, incluindo o mais recente, O Afogamento.

Para ajudar na difícil missão de escolher o que assistir, Mulher no Cinema reuniu todos os filmes de diretoras que estão na programação. Depois, é só consultar horários e locais de exibição no site da Mostra. Boa maratona!


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“Alba” – [Equador/México/Grécia, 2016]
Quando a mãe de Alba, 11 anos, é internada, ela passa a viver com Igor, o pai que mal conhece. Sua entrada na adolescência é marcada pelos esforços de aproximação familiar, as meninas do colégio e o primeiro beijo. Dirigido por Ana Cristina Barragán, o filme recebeu menção especial no Festival de San Sebastián.


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“O Afogamento” – [The Drowning, EUA, 2016]
Tony é um psicólogo infantil que um dia resgata uma pessoa em um rio. Para sua surpresa, trata-se de um homem que há 12 anos fora condenado por um chocante assassinato, do qual Tony depôs como especialista. Direção de Bette Gordon.


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“O Amor é Mais Profundo que a Água” – [Love is Thicker than Water, Reino Unido, 2016]
Vida é uma violoncelista londrina de classe média que se apaixona por Arthur, um rapaz pobre do País de Gales que trabalha como entregador. Quando conhecem as famílias um do outro, eles são forçados a confrontar suas diferenças de classes e cultura. Direção de Emily Harris, em parceria com Ate de Jong.


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“Amor e Outras Catástrofes” – [Kaerlighed og Andre Katastrofer, Dinamarca, 2016]
Rosa e Frederik aparentam ser o casal perfeito. Mas quando Rosa engravida, depois de parar de tomar a pílula em segredo, Frederik a convence a fazer um aborto. Ele está tendo um caso com outra mulher, que também fica grávida, e busca conselhos com a melhor psicóloga da cidade: Rosa. Dirigido por Sogie Stougaard.


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“Arrasta a Bandeira Colorida” – [Brasil, 1970]
Documentário sobre o carnaval de rua em São Paulo: o cenário, as escolas de samba, os blocos, os passistas, o transe. Dirigido por Luna Alkalay e Aloysio Paulino, o filme foi realizado a partir de fotografias em branco e preto.


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“Ascent” – [Holanda/Japão, 2016]
Composto inteiramente por fotos, o filme da diretora Fiona Tan mistura documentário, ficção, fotografia e cinema, numa história guiada por uma mulher inglesa e seu falecido parceiro, Hiroshi.


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“A Atração” – [Córki Dancingu, Polônia, 2015]
Duas irmãs sereias nadam para fora do mar e vão parar em uma casa noturna de Varsóvia. Elas são selvagens, bonitas e famintas por vida. Enquanto se tornam estrelas durante a noite, uma delas se apaixona por um jovem baixista. Dirigido por Agnieszka Smoczynska, o filme ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Sundance.


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“Através do Muro” – [Laavor et Hakir, Israel, 2016]
Michal tem 32 anos e há 12 é judia ortodoxa. Um mês antes de seu casamento, o noivo desiste do relacionamento e a cerimônia é cancelada. Ainda assim, Michal se recusa a voltar à vida antes: mantém todas as reservas, convencida de que Deus vai lhe enviar um marido até a data da festa. Dirigido por Rama Burshtein.


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“A Boa Esposa” – [Dobra Zena, Sérvia/Bósnia-Herzegovina/Croácia, 2016]
Milena é diagnosticada com câncer ao mesmo tempo em que descobre o terrível passado de seu marido. De repente, ela começa a despertar do sonho suburbano no qual pensava viver. Dirigido por Mirjana Karanovic.


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“Cameraperson” – [EUA, 2016]
O que significa filmar o outro? Como isso afeta a pessoa retratada e a que faz o registro? Uma luta de boxe no Brooklyn; a vida na Bósnia-Herzegóvina no pós-guerra; a rotina de uma parteira na Nigéria: essas e outras cenas são costuradas em um mosaico de imagens capturadas pela fotógrafa de documentários Kirsten Johnson em 25 anos de carreira.


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“Um Casamento” – [Brasil, 2016]
Documentário de Mônica Simões sobre o casamento de seus pais, realizado na década de 1950 em Salvador, na Bahia. A narrativa se constrói por meio do confronto entre a memória subjetiva, composta por lembranças da noiva e da cineasta, e a memória concreta, representada por materiais de arquivo.


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“A Cidade do Futuro” – [Brasil, 2016]
Vivendo em Serra do Ramalho, no sertão da Bahia, os jovens Milla, Gilmar e Igor formarão uma família fora dos padrões. Dirigido pela cineasta Marília Hughes, em parceria com Cláudio Marques.


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“Coma” – [Síria/Líbano, 2015]
O documentário de Sara Fattahi observa três gerações de mulheres de uma mesma família. Em comum, elas dividem experiências dolorosas e a busca por uma maneira de viver apesar das perdas e da guerra ao seu redor.


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“Correspondências” – [Portugal, 2016]
Filme inspirado na troca de cartas entre dois poetas portugueses, Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena, durante o exílio de Sena entre 1957 e 1978. A correspondência é um testemunho da busca por liberdade durante o regime fascista em Portugal, mas também mostra a profunda afinidade entre dois seres humanos. Direção de Rita Azevedo Gomes.


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“David Lynch: A Vida de um Artista” – [David Lynch: The Art Life, EUA/Dinamarca, 2016]
Documentário de Olivia Neergaard-Holm, Rick Barnes e Jon Nguyen sobre o diretor americano David Lynch. Da criação em uma pequena cidade às sombrias ruas da Filadélfia, o cineasta discute os acontecimentos que moldaram sua arte.


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“Divinas Divas”  [Brasil, 2016]
Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios são nomes icônicos da primeira geração de artistas travestis no Brasil. O documentário de Leandra Leal relembra os 50 anos de carreira e sua luta pelos direitos humanos e as liberdades individuais.


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“El Olivo” – [Espanha, 2016]
Alma tem 20 anos e trabalha em uma granja de frango. Seu avô, a pessoa que mais ama, parou de falar há anos – e agora também decidiu deixar de comer. Para Alma, só uma coisa pode fazer o avô voltar ao normal: recuperar a antiga oliveira que a família vendeu contra sua vontade há mais de uma década. Dirigido por Icíar Bollaín.


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“Eldorado XXI” – [Portugal/França, 2016]
Eldorado é um misterioso recorte da realidade etnográfica, situado no mais alto assentamento do mundo, La Rinconada y Cerro Lunar, nos Andes peruanos. Uma ilusão leva os homens à autodestruição, movidos pelos mesmos interesses e usando as mesmas ferramentas dos tempos antigos. Direção de Salomé Lamas.

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“Em Outro Momento” – [Zamani Digar, Irã, 2016]
Ghadir, trabalhador de uma fábrica de produtos químicos, é preso sem direito a julgamento ao protestar contra o pagamento atrasado há mais de um ano. Ele é solto após 12 meses sem nenhuma explicação a respeito de sua prisão. Ao chegar em casa, encontra sua filha, Somayeh, que deu à luz um filho fora do casamento. Dirigido por Nahid Hassanzadeh.


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“Encarando Meu Prato” – [Ne Gledaj Mi u Pijat, Croácia, 2016]
Quando o pai de Marijiana fica doente, ela assume o papel de líder da família, o que inclui tomar conta da mãe irresponsável e do irmão mais velho, que tem deficiência mental. A nova realidade permite que ela explore sua força, sua sexualidade e a sensação de ter liberdade. Direção de Hana Jusic.


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“Então Morri” –[Brasil, 2016]
O filme dirigido por Bia Lessa e Dany Roland acompanha a vida de uma mulher do nascimento à morte. O personagem foi vivido por diferentes pessoas, a partir do registro de acontecimentos comuns a todos os seres humanos.


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“Entrelinhas” – [The Unattainable Story, EUA, 2016]
Na noite de estreia de uma peça teatral, o diretor, Skene, tem uma epifania sobre como a obra se construiu. Enquanto reflete sobre sua colaboração com a autora do texto, Jacqueline, ele suspeita que foi manipulado para dirigir a produção do jeito que ela queria e de modo a estimular a criatividade dela. Dirigido por Emilia Ferreira.


"Era o Hotel Cambridge", de Eliane Caffé

“Era o Hotel Cambridge” – [Brasil/França/Espanha, 2016]
A diretora Eliane Caffé mostra a trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, junto a trabalhadores sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro da cidade de São Paulo.


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“Exercícios de Memória” – [Ejercicios de Memoria, Argentina/Paraguai/França/Alemanha, 2016]
Entre 1954 e 1989, o Paraguai sofreu uma das ditaduras mais longas da América Latina. Agustín Goiburú, o maior adversário político do regime de Alfredo Stroessner, desapareceu em 1976, em Paraná, cidade argentina onde foi exilado. Trinta e cinco anos depois, Rogelio, Rolando e Jazmin, seus três filhos, voltam para o lugar do exílio. Documentário de Paz Encina.


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“The Fits” – [EUA, 2016]
Toni é uma garota de 11 anos que está fascinada pela equipe de dança que treina no mesmo ginásio onde ela luta boxe. Quando entra para o grupo, descobre a alegria de dançar e a camaradagem feminina, enquanto tem de lidar com a própria identidade em um novo círculo social. Direção de Anna Rose Holmer.


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“Fukushima, Mon Amour”– [Grüsse aus Fukushima, Alemanha, 2016]
Marie é uma jovem alemã trabalhando em uma organização que tenta levar alguma alegria para os sobreviventes do desastre nuclear de Fukushima, no Japão. Sem talento para fazer a tragédia ser menos penosa, ela decide ficar com Satomi, uma gueixa que decidiu voltar para sua casa em uma área isolada e radioativa. Direção de Doris Dörrie.


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“O Futuro da História” – [History’s Future, Holanda, 2016]
Combinando ficção, documentário e ensaio, o filme segue os passos de um homem sem memória que sai de sua casa em em busca de recordações e, talvez, de uma nova identidade. Direção de Fiona Tan.


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“Futuro Perfeito” – [El Futuro Perfecto, Argentina, 2016]
Xiaobin chegou à Argentina sem saber falar espanhol. Dias depois, já tinha novo nome, Beatriz, e emprego em um supermercado. Escondida dos pais, ela guarda dinheiro e se matricula em uma escola de línguas. Tudo o que aprende, testa nas ruas. Por isso, logo após à lição sobre “marcar um compromisso”, ela acerta um encontro com Vijay, o cliente indiano do mercado. Dirigido por Nele Wohlatz, o filme ganhou o prêmio de melhor longa de estreia no Festival de Locarno.


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“Genco Terrorista” – [Genco Terorist, Turquia/Bélgica, 2016]
Documentário de Esin Tepe sobre Genç Ali Karabulut, conhecido como Genco, que foi estigmatizado como terrorista por participar de protestos no bairro de Gazi, em Istambul, em 1995. Ele passou 11 anos na cadeia e, seis meses após ser liberado, foi condenado à prisão perpétua. No filme, sua trajetória pela Europa se cruza com a de dois jovens: Mahmut e Gamze.


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“Glory” – [Slava, Bulgária/Grécia, 2016]
Tsanko Petrov, um trabalhador ferroviário, encontra uma enorme quantia de dinheiro nos trilhos do trem e a entrega para a polícia, que o recompensa com um relógio de pulso que logo para de funcionar. Enquanto isso, uma autoridade do Ministério dos Transportes perde o antigo relógio de Petrov. Ele então começa uma luta desesperada para recuperar seu velho objeto e sua dignidade. Direção de Kristina Grozeva e Petar Valchanov.


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“Handsome Harry” – [EUA, 2009]
Encarregado de realizar o último desejo de um antigo colega prestes a morrer, um ex-fuzileiro naval retoma o contato com velhos amigos para quebrar o silêncio em torno de um misterioso crime. Dirigido por Bette Gordon.


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“Haymatloz – Exílio na Turquia” – [Haymatloz – Exil in der Türkei, Alemanha, 2016]
Dirigido por Eren Önsöz, o documentário reúne lembranças e histórias de filhos de judeus alemães que foram levados para a Turquia antes da Segunda Guerra Mundial, a convite do presidente Mustafa Kemal Atatürk.


hee

“Hee” – [Japão, 2016]
Após muitos anos, Azusa reencontra o doutor Sanada, seu antigo psiquiatra, a quem acusou de não trabalhar direito. Hoje, ela trabalha como prostituta, vive em condições precárias em Los Angeles e é acusada de homicídio. O médico a avalia na presença de um investigador que parece não entender japonês. Direção de Kaori Momoi.


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“Um Homem Insignificante” – [An Insignificant Man, India, 2016]
Documentário sobre Arvind Kejriwal, um dos políticos mais controversos da Índia. Com uma maneira de fazer política considerada anárquica e revolucionária, ele mexeu com as instituições mais poderosas do país e se tornou o líder de uma nova força indiana, o Partido do Homem Comum. Direção de Khushboo Ranka e Vinay Shukla.

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“O Incrível Reino de Papa Alaev” – [Hamalacha Aamuflaa Shel Papa Alaev, Israel, 2016]
O retrato de uma famosa família de músicos tajiques (povos persas de origem iraniana) comandada pelo carismático e arrogante patriarca Papa Alaev. Aos 80 anos, ele começa a perder o controle sobre a sua “empresa familiar”, o que leva seu império a uma problemática transição da monarquia para a democracia. Direção de Tal Barda e Noam Pinchas.


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“O Jabuti e a Anta” – [Brasil, 2016]
Inquieta com as imagens dos reservatórios vazios no sudeste do Brasil, a documentarista Eliza Capai tenta entender estas obras faraônicas, agora construídas no meio da floresta Amazônica.


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“Juntos Hoje, Amanhã Também – Filme Participativo”  [Oggi Insieme Domani Anche – Film Partecipato, Itália, 2015]
A diretora Antonietta de Lillo constrói um mosaico de rostos, lugares e histórias registradas em diferentes lugares da Itália. Fragmentos de todo tipo – documentários, investigações, animações e found footage – retratam o amor nos dias de hoje.


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“Lacrimosa” – [Brasil, 1970]
Documentário sobre os arredores da então recém-aberta marginal Tietê, importante rodovia da cidade de São Paulo – as favelas, fábricas, terrenos baldios e, principalmente, os habitantes do seu entorno. Direção de Luna Alkalay e Aloysio Paulino.


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“Lobo e Ovelha” – [Wolf and Sheep, Dinamarca/França/Suécia/Afeganistão, 2016]
Na zona rural do Afeganistão, o pastoreio é feito por crianças, que dominam as montanhas e conhecem todas as regras. Sabem, por exemplo, que meninos e meninas não podem ficar juntos. Mas Sediqa e Qodrat tornam-se amigos: ela é tida como amaldiçoada; ele, alvo de boatos porque sua mãe se casou com um homem velho, que já tem duas esposas. Dirigido por Shahrbanoo Sadat, foi o vencedor do prêmio Art Cinema na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes.


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“Mañana a Esta Hora” – [Colômbia/Canadá, 2016]
Adelaida tem 17 anos e vive com os pais em Bogotá, na Colômbia. Sua mãe é organizadora de eventos e seu pai, escultor e professor. Ele não se envolve nas questões domésticas, então, a maior parte das tarefas da casa acaba com Lena, a matriarca, que já trabalha muito. Adelaida está constantemente em conflito com Lena: em um minuto é doce e carinhos; no outro, feroz e desafiadora. Até que uma tragédia impõe um desafio à família. Direção de Lina Rodriguez.


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“Marguerite e Julien” – [Marguerite et Julien, França, 2015]
Julien e Marguerite de Ravalet, filho e filha do lorde de Tourlaville, se amam ternamente desde a infância. Quando crescem, a afeição se transforma em uma paixão voraz. Escandalizada pelo romance, a sociedade os persegue até que, incapazes de resistir ao que sentem um pelo outro, eles fogem. Direção de Valérie Donzelli.


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“Mata Atlântica” – [Brasil/França, 2016]
A mata atlântica estendia-se da Argentina ao Paraguai, mas praticamente desapareceu. Em pleno centro de São Paulo, o Parque Trianon é habitado pelos espíritos dessa imensa floresta. Uma jovem desaparece no parque e um empregado é preso pela polícia. Logo, outras garotas começam a sumir. Direção de Élisabeth Perceval e Nicolas Klotz.


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“Mercado de Capitais” – [Equity, EUA, 2016]
Lutando para subir ao topo da escada corporativa em Wall Street, uma banqueira de investimento comanda um controverso IPO (processo também conhecido como abertura de capital) no mundo pós-crise financeira, onde as lealdades são suspeitas e os regulamentos são rígidos, mas a pressão para conseguir muito dinheiro permanece elevada. Direção de Meera Menon.


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“Meteor Street” – [Meteorstrasse, Alemanha, 2016]
Após fugir da guerra do Líbano para a Alemanha, Mohammed, 18 anos, tenta encontrar seu caminho em um mundo de homens. Entre eles, Lakhdar, seu excêntrico e imprudente irmão mais velho. Direção de Aline Fischer.


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“Meus Irmãos e Irmãs do Norte” – [Meine Brüder und Schwestern im Norden, Alemanha, 2016]
O que realmente sabemos sobre a Coreia do Norte? O documentário de Sung-Hyung Cho faz um retrato da população norte-coreana por trás dos recorrentes clichês e estereótipos e fornece um olhar além da propaganda.


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“#MinhaFuga” – [#MyEscape, Alemanha, 2015]
O documentário de Elke Sasse acompanha refugiados da Síria, do Afeganistão e da Eritreia arriscando suas vidas em busca de liberdade e segurança. As histórias são contadas por meio de entrevistas e lentes de celulares.


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“Muito Romântico” – [Brasil/Alemanha, 2016]
Melissa e Gustavo atravessam o oceano Atlântico em busca de uma vida nova em Berlim. Eles seguem seu caminho fazendo filmes, amizades e música, mas um segredo revelado faz o medo vir à tona. No dia em que encontram um portal para o cosmos, expandem a travessia para além do tempo e do espaço. Dirigido por Melissa Dullius e Gustavo Jahn.


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“Mulher do Pai” – [Brasil/Uruguai, 2016]
Ruben tem 40 anos e ficou cego ainda jovem. Nalu tem 16 e está se tornando adulta. Eles terão de aprender a se tratar como pai e filha depois da morte de Olga, mãe de Ruben, que os criou quase como irmãos. Mas a chegada de uma mulher uruguaia ao local pode complicar as coisas. Direção de Cristiane Oliveira.


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“Ogres” – [Les Ogres, França, 2015]
Uma companhia francesa de teatro itinerante viaja de cidade em cidade com sua tenda de circo. Orgulhosamente excêntricos, vivem como uma tribo, misturando família, trabalho, amor e amizade, sem ressalvas. Mas o retorno de uma antiga paixão e uma criança que está para nascer reabrirão feridas que eles pensavam estar curadas. Direção de Léa Fehner.


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“Outono Sem Berlim” – [Un Otoño sin Berlin, Espanha, 2016]
Depois de viajar em busca de um futuro melhor, June retorna à sua cidade natal para tentar recuperar a relação perdida com Diego, seu primeiro amor. Ela tenta trazer de volta o sonho adolescente do casal de se mudar para Berlim. No entanto, Diego tornou-se um homem recluso. Dirigido por Lara Izagirre.


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“Pano de Limpeza” – [Toz Bezi, Turquia/Alemanha, 2015]
Nesrin e Hatun são duas faxineiras curdas que vivem em Istambul. A vida delas é uma interminável e constante jornada entre a periferia onde moram e os bairros ricos em que trabalham. Elas residem no mesmo prédio e a amizade tem uma hierarquia: Hatun se comporta como uma espécie de irmã mais velha de Nesrin. Dirigido por Ahu Öztürk.


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“Para Onde, Senhora?” – [Where to, Miss?, Alemanha/Índia, 2015]
Tornar-se motorista de táxi é o maior sonho de Devki. Para que se torne realidade, ela precisa primeiro enfrentar o pai, depois o marido, e, por fim, o padrasto. Dirigido pela cineasta Manuela Bastian.


pitanga

“Pitanga” – [Brasil, 2016]
Documentário sobre o percurso político, estético e existencial do ator Antônio Pitanga, 77 anos, um dos grandes nomes do cinema brasileiro. Dirigido por sua filha, Camila Pitanga, e por Beto Brant.


Maggie's Plan

“O Plano de Maggie” – [Maggie’s Plan, EUA, 2015]
Maggie se apaixona por John, um aspirante a escritor casado com Georgette, dona de uma brilhante carreira acadêmica. Quando o casamento acaba e Maggie tem a chance de ficar com John, percebe que ele não é exatamente o que ela pensava. Então, cria um plano para reconciliá-lo com a ex-mulher. Direção de Rebecca Miller.


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“Questões Pessoais” – [Omor Shakhsiya, Israel, 2016]
Um casal de idosos vive sua rotina na cidade israelense de Nazaré. Do outro lado da fronteira, em Ramallah, o filho deles quer se manter solteiro e a filha está prestes a dar à luz. Entre sonhos, frivolidades e política, alguns querem partir, outros ficar, mas todos têm questões pessoais para resolver. Direção de Maha Haj.


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“Raving Iran” – [Suíça, 2016]
Anoosh e Arash estão no centro da cena da música eletrônica underground de Teerã. Cansados de terem de se esconder da polícia, eles organizam uma última rave sob condições perigosas no deserto. Quando Anoosh é preso, parece não restar mais nenhuma esperança. Até que recebem um telefonema de um importante festival. Direção de Susanne Regina Meures.


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“O Rei dos Belgas” – [King of the Belgians, Bélgica/Holanda/Bulgária, 2016]
Valônia, a metade sul da Bélgica, declara independência quando o rei do país está fazendo uma visita a Istambul. Ele decide voltar ao seu reino, mas uma tempestade solar faz com que o espaço aéreo e as comunicações entrem em colapso. O rei, então, tem de escapar pela fronteira e seguir em uma odisseia pelos Balcãs. Direção de Jessica Woodworth e Peter Brosens.


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“As Ruas” – [Las Calles, Argentina, 2016]
Em Puerto Pirámides, uma pequena cidade da Patagônia argentina, as ruas não têm nome. Julia, professora da escola local, desenvolve um projeto com seus alunos com um objetivo: nomear as vias. Durante a tarefa, os alunos escutam diferentes relatos em que os antigos moradores, os pescadores e os trabalhadores rurais são essenciais. Direção de María Aparicio.


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“Sámi Blood” – [Suécia, 2016]
Elle Marja tem 14 anos e é da etnia sámi. Exposta ao racismo dos anos 1930 e aos exames biológicos de seu colégio interno, ela sonha com outra vida. Para isso, tem de cortar laços com sua família e sua cultura. Dirigido por Amanda Kernell.


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“Sem Deus” – [Bezbog, Bulgária/Dinamarca/França, 2016]
Em uma remota cidade da Bulgária, Gana cuida de idosos com demência e vende os documentos de identidade deles no mercado negro. Sua mãe, com quem mal fala, está desempregada, e a relação com o namorado não é boa. Nada parece ter consequências para Gana, até o dia em que escuta Yoan, um novo paciente, cantando. Dirigido por Ralitza Petrova, ganhou os prêmios de melhor filme e melhor atriz (para Irena Ivanova) no Festival de Locarno.


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“Sexo, Pregações e Política” – [Brasil, 2016]
O documentário de Aude Chevalier-Beaumel e Michael Gimenez analisa a liberdade sexual no Brasil. Embora venda a imagem de sociedade que respeita a diversidade, o país também tem alto índice de violência contra homossexuais e transexuais.


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“O Sol, o Sol me Cegou” – [The Sun, the Sun Blinded Me, Polônia/Suíça, 2016]
Rafal Mularz é um estranho por opção, alguém que não age de acordo com as regras. Um dia, conhece um homem mais alienado do que ele: um estranho por definição. Dirigido por Anka Sanal e Wilhelm Sasnal.


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“O Sonho de Grace” – [Girl Asleep, Austrália, 2015]
Às vésperas de fazer 15 anos, Greta Driscol não consegue lidar com a ideia de abandonar sua infância, na qual encontra todas as coisas que lhe dão conforto neste novo e incompreensível mundo. Dirigido por Rosemary Myers.


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“Sophie e o Sol Nascente” – [Sophie and the Rising Sun, EUA, 2016]
Durante a Segunda Guerra, um estrangeiro ferido aparece em uma cidade californiana sob circunstâncias misteriosas. Sophia rapidamente se encanta pelo forasteiro e a amizade inicial transforma-se em relacionamento amoroso. Mas após o ataque de Pearl Harbor, uma onda de intolerância e violência toma a cidade. Direção de Maggie Greenwald.


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“The Stopover” – [Voir du Pays, França/Grécia, 2016]
Após servirem no Afeganistão, Aurore e Marine ganham três dias de “licença de descompressão” em meio aos turistas em um resort cinco estrelas no Chipre. No entanto, não será fácil esquecer a guerra e deixar a violência para trás. Dirigido por Delphine e Muriel Coulin, ganhadoras do prêmio de roteiro na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes.


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“Tempestade de Areia” – [Sufat Chol, Israel, 2016]
Durante uma festa de casamento em uma vila de beduínos em Israel, Jalila se vê na embaraçosa posição de ser anfitriã da união do marido com uma segunda mulher muito mais jovem. Durante a celebração, ela descobre o envolvimento da filha mais velha, Layla, com um garoto da universidade —uma relação proibida, que envergonharia a família. Dirigido por Elite Zexer, foi premiado no Festival de Sundance e é o candidato de Israel ao Oscar de filme estrangeiro.


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“Variety” – [EUA, 1984]
Funcionária da bilheteria de um cinema pornô, Christine desenvolve uma obsessão quase pornográfica por um dos frequentadores do local, a quem começa a seguir e observar. Direção de Bette Gordon.


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“A Vida na Fronteira” – [Life on the Border, Iraque/Síria, 2015]
Vivendo em campos de refugiados na fronteira da Síria com o Iraque, oito crianças usam câmeras para contar suas próprias histórias. Três delas são meninas: Basmeh Soleiman, Ronahi Ezaddin e Zohour Saeid. Completam o grupo Delovan Kekha, Diar Osmar, Hazem Khodeideh, Mahmod Ahmad e Sami Hossein.


vinicius

“Vinicius de Moraes, um Rapaz de Família” – [Brasília, 2016]
Documentário sobre Vinicius de Moraes (1913-1980) dirigido por sua filha, Susana Moraes. Fotos antigas e a narrativa feita por Vinicius repassam sua trajetória, mas o filme também o segue por momentos informais: recebendo amigos em casa, cantando músicas da juventude, expondo suas ideias sobre a vida e passeando pelo seu bairro, Ipanema.

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“Vinte Anos” – [Brasil/Costa Rica, 2016]
Em 1992, a cineasta Alice de Andrade fez uma seleção de elenco com 40 casais cubano para seu primeiro filme, Luna de Miel. Vinte anos depois, reencontra três desses casais para captar os reflexos das transformações do país em suas vidas.


24 WEEKS

“24 Semanas”– [24 Wochen, Alemanha, 2016]
Astrid é uma comediante que, aos seis meses de gravidez, descobre que seu filho terá sérios problemas ao nascer. Ela e Marcus, seu marido, têm uma escolha a fazer, mas pouco tempo para isso. Dirigido por Anne Zohra Berrached.

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