7 filmes dirigidos por mulheres para ver de graça no Festival Mix Brasil

Cento e dezessete filmes de 28 países estão na seleção deste ano do Mix Brasil, festival dedicado à cultura da diversidade que será realizado em formato híbrido entre os dias 10 e 21 de novembro. Toda a programação é gratuita, com algumas sessões presenciais na capital paulista e outras online para o público de todo o país.

Entrevista: Cristiane Oliveira fala sobre os bastidores de A Primeira Morte de Joana
Dicas: 7 filmes dirigidos ou protagonizados por mulheres com temática LGBTQIA+
Apoie: Colabore com o Mulher no Cinema e tenha acesso a conteúdo exclusivo

A programação presencial será em cinco espaços culturais: CineSesc, Centro Cultural São Paulo, Museu da Imagem e do Som, Teatro Paulo Eiró e Centro Cultural da Diversidade. No formato online, os filmes serão exibidos nas plataformas digitais InnSaei, Sesc Digital e SpcinePlay.

Nem todos os títulos selecionados para o festival estarão disponíveis para streaming, mas a programação completa, incluindo dias e horários de exibição, pode ser consultada no site do Mix Brasil. Abaixo, o Mulher no Cinema selecionou sete destaques entre os longas dirigidos por mulheres. Confira:

*

“Até o Fim”
[Brasil, 2020]

Terceiro longa de Glenda Nicácio e Ary Rosa, a dupla de Café com Canela, conta a história de quatro irmãs cujo pai, internado no hospital, pode morrer a qualquer momento. Em uma praia no Recôncavo Baiano, elas se reúnem pela primeira vez desde a morte da mãe, 15 anos antes. Estrelado por Wal Diaz, Arlete Dias, Maíra Azevedo e Jenny Muller, foi eleito melhor longa da Mostra de Cinema de Tiradentes no voto do júri popular.


“Being BeBe – A História de BeBe Zahara Benet”
[Being BeBe, EUA/Camarões, 2021]

Documentário sobre Nea Marshall Kudi Ngwa, ou BeBe Zahara Benet, que venceu a primeira temporada do reality show RuPaul’s Drag Race. O filme narra 15 anos na vida de BeBe, que nasceu no Camarões e imigrou para os Estados Unidos, começando suas apresentações de drag em Minneapolis. Direção de Emily Branham.


“A Fratura”
[La fracture, França, 2021]

Vivendo um momento difícil na relação, duas mulheres têm de ir a um hospital na França. As circunstâncias aumentam o estresse do casal: na mesma noite, a sobrecarregada equipe médica atende pessoas feridas em um protesto dos Coletes Amarelos. Dirigido por Catherine Corsini, integrou a competição do Festival de Cannes e foi o vencedor da Queer Palm, entregue ao melhor filme com temática LGBTQIA+.


“Genderation”
[Alemanha, 2021]

Em 1999, a cineasta Monika Treut lançou o documentário Gendernauts (também na programação do Mix Brasil), no qual retratou a vida de pioneiros do movimento trans em São Francisco, nos Estados Unidos. Vinte anos depois, ela reencontra as mesmas pessoas para saber o que mudou em suas vidas e em seu ativismo.


 “Instruções de Sobrevivência”
[Instructions for Survival, Alemanha, 2021]

O documentário de Yana Ugrekhelidze conta a história de Alexander, um homem trans que mora na Geórgia com sua mulher, Mari. Sem conseguir trabalho e tendo de manter vários aspectos de sua vida em segredo, ele quer sair do país. Ganhador do Teddy, prêmio do Festival de Berlim dedicado à temática LGBTQIA+.


“Leading Ladies”
[Colômbia, 2021]

Cinco amigas que não se veem há algum tempo se reúnem para um jantar de boas vindas. Durante este encontro, acabam descobrindo segredos que guardaram uma da outra e refletindo sobre culpa e amizade. Dirigido por Ruth Caudeli, foi exibido no Festival de NewFest, em Nova York.


“A Primeira Morte de Joana”
[Brasil, 2021]

Joana (Letícia Kacperski) é uma garota de 13 anos que acaba de perder a tia-avó. Intrigada pelo fato de a tia nunca ter namorado ninguém, e vivendo ela mesma o despertar sexual, Joana se lança em uma investigação durante a qual aprenderá mais sobre os valores da comunidade onde vive e sobre as mulheres de sua família. Ganhador de três prêmios no Festival de Gramado. Leia a entrevista com a diretora Cristiane Oliveira.


Top