7 cinebiografias para ver em casa e conhecer a história de mulheres reais

Phiona Mutesi, Maud Lewis, Antonina Zabinski. Estes nomes podem ainda não ser muito conhecidos do grande público, mas pertencem a mulheres reais que alcançaram grandes feitos em suas vidas pessoais ou profissionais. E eis outra coisa em comum: as histórias delas chegaram ao cinema!

Dica: Tudo o que você precisa saber sobre Mulheres em Hollywood: É Hora da Mudança
Leia também: Conheça Rafiki, o filme que fez história em Cannes e foi banido no Quênia

Saiba mais: Veja dicas de filmes para assistir no streaming do Telecine

Diante da necessidade de mais filmes centrados em mulheres, as cinebiografias podem ser ótimas ferramentas para dar visibilidade às histórias de personagens reais, sejam elas inspiradoras ou controversas.

O Mulher no Cinema reuniu sete cinebiografias sobre mulheres que estão no catálogo do Telecine, inclusive o ótimo Poderia Me Perdoar?, de Marielle Heller, uma das estreias deste mês. Você pode assistir a todos estes filmes no streaming do Telecine, clicando aqui. Veja as dicas:


A Duquesa (2008), de Saul Dibb

O filme estrelado por Keira Knightley narra a trajetória de Georgiana Cavendish, a Duquesa de Devonshire (1757-1806). Após se casar com o Duque, Georgiana assumiu posição de destaque na corte inglesa. Na vida privada, porém, sofria com as traições e a indiferença do marido, que aumentava conforme passava o tempo e um herdeiro homem não chegava. Assim, a história de Georgiana serve de ponto de partida para um retrato mais amplo da vida das mulheres no século 18. A Duquesa também tem Ralph Fiennes e Charlotte Rampling no elenco, e ganhou o Oscar de figurino graças ao brilhante trabalho de Michael O’Connor.


Eu, Tonya (2017), de Craig Gillespie

Margot Robbie foi indicada ao Oscar de melhor atriz por interpretar a ex-patinadora artística americana Tonya Harding. Duas vezes campeã da competição nacional dos Estados Unidos, Harding foi banida do esporte depois de se envolver em um escândalo: em 1994, seu ex-marido e seu segurança contrataram um homem para machucar sua principal competidora, a também americana Nancy Kerringan. Eu, Tonya rendeu indicações ao Oscar para duas outras mulheres da equipe: Allison Janney, que ganhou a estatueta de atriz coadjuvante, e Tatiana S. Riegel, que disputou na categoria de melhor edição.


Florence – Quem É Essa Mulher? (2016), de Stephen Frears

Meryl Streep encabeça o elenco deste divertido, mas também comovente filme sobre a socialite americana Florence Foster Jenkins (1868-1944). Apaixonada por ópera, ela decidiu realizar o sonho de ser cantora e subir nos mais celebrados palcos do mundo. Mas havia um pequeno problema: Florence cantava muito, muito mal. Pelo trabalho no filme, Streep recebeu a vigésima de suas 21 indicações ao Oscar. O elenco de Florence – Quem É Essa Mulher? também tem Hugh Grant no papel de St. Clair Bayfield, marido da protagonista, e Simon Helberg como Cosmé McMoon, o músico que acompanha Florence.


Maudie: Sua Vida e Sua Arte (2017), de Aisling Walsh

Exibido nos festivais de Toronto e Telluride, o filme da diretora Aisling Walsh conta a história da artista canadense Maud Lewis (1903-1970) e de seu relacionamento com o vendedor de peixes Everett Lewis. Maud sofria de artrite reumatoide e respondeu a um anúncio de Everett em busca de alguém para cozinhar e limpar. Vivendo em uma modesta casa em Marshalltown, na Nova Escócia, ela encontrou o amor e começou a pintar, conquistando, depois, reconhecimento nacional. A protagonista de Maudie: Sua Vida e Sua Arte é a talentosa atriz Sally Hawkins, que divide a cena com Ethan Hawke, intérprete de Everett.


Poderia Me Perdoar? (2018), de Marielle Heller

Melissa McCarthy brilha no papel de uma personagem fascinante: a escritora americana Lee Israel (1929-2014). Ex-biógrafa de sucesso, mas enfrentando um péssimo momento na vida pessoal e profissional, Israel começa a ganhar dinheiro falsificando cartas de personalidades e vendendo-as como se fossem itens de colecionador. Poderia Me Perdoar? foi indicado a três Oscars: melhor atriz para McCarthy, ator coadjuvante para o também ótimo Richard E. Grant, e melhor roteiro original para Nicole Holofcener e Jeff Whitty.


Rainha de Katwe (2016), de Mira Nair

O filme da diretora indiana Mira Nair acompanha a inspiradora jornada da jogadora de xadrez ugandense Phiona Mutesi. Nascida em Katwe, um bairro muito pobre da cidade de Kampala, ela superou uma série de adversidades até tornar-se uma das melhores enxadristas do mundo. Em Rainha de Katwe, Phiona é interpretada pela novata Madina Nalwanga, que tinha apenas 15 anos quando chamou a atenção da equipe de casting durante uma aula comunitária de dança. O elenco também tem Lupita Nyong’o e David Oyelowo.


O Zoológico de Varsóvia (2017), de Niki Caro

O filme estrelado pela atriz Jessica Chastain conta a impressionante e pouco conhecida história de Antonina Zabinski (1908-1971). Durante a invasão nazista na Polônia, Antonina e seu marido, Jan Zabinski, arriscaram suas vidas para abrigar centenas de judeus no zoológico que administravam em Varsóvia. Entre as muitas mulheres que trabalharam por trás das câmeras em O Zoológico de Varsóvia está a cineasta Niki Caro, também diretora da nova versão de Mulan, prevista para março de 2020.


* Este conteúdo foi produzido pelo Mulher no Cinema e é patrocinado pelo Telecine.

Deixe um comentário

Top