10 filmes que marcaram a carreira da atriz Ingrid Bergman

“Os críticos a chamavam de incandescente. Ou radiante. Ou iluminada. Diziam que suas atuações eram sinceras, naturais. Às vezes, um adjetivo não era suficiente.”

Esta citação é parte de um texto publicado pelo jornal americano “New York Times” em 1982, quando noticiou a morte de Ingrid Bergman, uma das atrizes mais importantes da história do cinema. A estrela de Casablanca morreu em 29 de agosto, no dia em que completava 67 anos.

Bergman era uma atriz importante na Suécia, seu país natal, quando Intermezzo chamou a atenção do produtor americano David O. Selznick. A estreia em Hollywood foi em 1939 e logo ela se firmou como estrela.

Tudo mudou em 1950, quando ficou grávida do diretor italiano Roberto Rossellini antes de se divorciar do primeiro marido. Condenada pela imprensa e por grande parte do público, ela deixou os EUA por sete anos. Quando voltou, em 1956, disse – em inglês, sueco, alemão, francês e italiano – aos jornalistas que a esperavam no aeroporto: “Tive uma vida maravilhosa. Nunca me arrependi do que fiz. Me arrependo do que não fiz.”

Mulher no Cinema selecionou dez de seus filmes mais marcantes:


“Intermezzo” – [Intermezzo, Suécia, 1936]
O filme sueco que colocou a atriz no mapa do cinema mundial foi dirigido pelo cineasta Gustaf Molander. A história é centrada em um famoso violinista, interpretado pelo ator Gösta Ekman, que se apaixona pela professora de piano de sua filha, papel de Ingrid Bergman.

“Casablanca” – [EUA, 1942]
Talvez a personagem mais lembrada de Ingrid Bergman seja Ilsa Lund, protagonista do filme dirigido por Michael Curtiz. Durante a Segunda Guerra, Ilsa reencontra em Casablanca, no Marrocos, o americano Rick (Humprey Bogart), com quem viveu um romance inesquecível em Paris.


“Por Quem os Sinos Dobram” – [For Whom The Bell Tolls, EUA, 1943]
A atriz recebeu sua primeira indicação ao Oscar pelo drama no qual atua com Gary Cooper. O filme de Sam Wood conta a história de um aliado americano que se apaixona durante a Guerra Civil Espanhola.

“À Meia-Luz” -[Gaslight, EUA, 1944]
Bergman ganhou seu primeiro Oscar pelo papel de Paula, jovem recém-casada que se muda para a casa de uma tia que morreu misteriosamente. Paula é acompanhada pelo marido, Gregory (Charles Boyer), dono de um segredo que fará de tudo para proteger. Dirigido por George Cukor.


“Interlúdio” -[Notorius, EUA, 1946]
Dirigido por Alfred Hitchcock, este filme tem algumas das cenas mais famosas e icônicas do cineasta. Ingrid Bergman interpreta uma mulher recrutada por um agente americano (vivido por Cary Grant) para se infiltrar em um grupo de nazistas que está no Brasil.

“Stromboli” -[Itália/EUA, 1950]
Este foi o primeiro filme de Bergman com Rossellini, depois de a atriz ter escrito uma carta dizendo que queria trabalhar com o diretor. Ela interpreta Karen, uma mulher da região dos Balcãs que se casa com Antonio (Mario Vitale) para fugir de um campo de prisioneiros. Juntos, eles vão viver no vilarejo italiano de Stromboli.


“Romance na Itália” – [Viaggio in Italia, Itália/França, 1954]
Mais uma parceria de Bergman e Rossellini, o filme conta a história de um casal que vive na Inglaterra e viaja para a Itália para vender uma propriedade. O casamento, porém, entra em uma profunda crise. George Sanders interpreta o par romântico da atriz.

“Anastácia, a Princesa Esquecida” -[Anastasia, EUA, 1956]
Bergman ganhou o Oscar de melhor atriz pelo papel de Anna, uma mulher com amnésia que participa de um esquema fraudulento montado por um empresário russo. Para ganhar uma fortuna, ele quer que Anna se passe pela duquesa Anastasia. Direção de Anatole Litvak.


“Assassinato no Expresso Oriente” -[Murder on the Orient Express, Reino Unido, 1974]
O terceiro Oscar da carreira de Ingrid Bergman, desta vez como atriz coadjuvante, veio pelo filme dirigido por Sidney Lumet. Baseado no livro de Agatha Christie, o longa acompanha o detetive Hercule Poirot (Albert Finney) enquanto ele tenta desvendar um assassinato.

“Sonata de Outono” – [Höstsonaten, Suécia/França/Alemanha/Reino Unido, 1978]
A última indicação da atriz ao Oscar foi pelo filme dirigido por Ingmar Bergman. Ela interpreta uma pianista famosa que visita a filha, Eva (interpretada por Liv Ulmann), com quem tem relação distante.

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