Diretoras pelo mundo: 7 filmes para ver o cinema das mulheres fora de Hollywood

Conhece alguma cineasta japonesa? Já assistiu a um filme húngaro? Qual sua diretora favorita da Alemanha? O cinema pode ser uma janela para outros países e culturas, mas o domínio comercial de Hollywood é tão forte que muitas vezes é difícil ter acesso às produções de outros lugares.

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Pensando nisso, o Mulher no Cinema selecionou sete filmes de diretoras ao redor do mundo que estão no catálogo do Telecine, e que você pode ver direto na internet, clicando aqui. Da Argentina ao Japão, viaje pelo trabalho destas talentosas cineastas – e aproveite também para conhecer outros filmes fora do circuito hollywoodiano na playlist Cinemundi do TelecineVeja as dicas do Mulher no Cinema:


Bergman – 100 Anos, de Jane Magnusson
(Suécia/Noruega, 2018)

A diretora Jane Magnusson fez uma série de filmes sobre Ingmar Bergman (1918-2007), o mais celebrado cineasta de seu país natal, a Suécia. No documentário Bergman – 100 Anos, que foi exibido no Festival de Cannes, ela narra a trajetória do diretor focando principalmente no ano de 1957, quando o cineasta lançou trabalhos na televisão, no teatro e no cinema, incluindo os clássicos O Sétimo Selo e Morangos Silvestres.


Cléo das 5 às 7, de Agnès Varda
(França/Itália, 1962)

Este é o filme mais conhecido de Agnès Varda (1928-2019), diretora belga radicada na França que teve profunda influência na ficção e no documentário, Estrelado por Corinne Marchand, o longa acompanha a famosa cantora Cléo durante um período de duas horas – das cinco da tarde às sete da noite -, enquanto espera o momento de buscar exames que vão revelar se ela tem câncer. Outros filmes de Agnès Varda para ver no Telecine: La Pointe Courte (1954), As Duas Faces da Felicidade (1965) e Os Renegados (1985).


Corpo e Alma, de Ildikó Enyedi
(Hungria, 2017)

A diretora húngara Ildikó Enyedi viajou o mundo com seu sétimo longa-metragem, Corpo e Alma, grande ganhador do Urso de Ouro no Festival de Berlim e indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Ambientado em um abatedouro de Budapeste, o filme conta a história de amor entre Maria e Endre. Além de trabalharem juntos, os dois compartilham certa inadequação social e os sonhos que têm durante à noite.


Esplendor, de Naomi Kawase
(Japão/França, 2017)

Naomi Kawase é um dos principais nomes do cinema japonês e figura carimbada no Festival de Cannes. Em Esplendor, conta a história de Misako, jovem que faz audiodescrição de filmes para pessoas com deficiência visual. Em seu trabalho, conhece Nakamori, um renomado fotógrafo que está perdendo a visão, e com quem desenvolverá uma complexa e bonita relação. Outros filmes dirigidos por Naomi Kawase para ver no Telecine: O Segredo das Águas (2014) e Sabor da Vida (2015).


Minha Filha, de Laura Bispuri
(Itália/Alemanha/Suíça, 2018)

O segundo longa da diretora italiana Laura Bispuri tem Valeria Golino e Alba Rorhwacher no elenco. No filme, a guarda de Vittoria, uma menina de dez anos, está sob a disputa de duas mães: a de criação e a biológica, que reaparece após longo tempo e deseja ter a filha de volta. No centro do conflito, Vittoria se vê obrigada a fazer uma escolha que a afetará para sempre. A diretora também assina o roteiro em parceria com Francesca Manieri.


Toni Erdmann, de Maren Ade
(Alemanha/Áustria/Romênia/Mônaco,França/Suíça, 2016)

Terceiro longa da diretora alemã Maren Ade, Toni Erdmann competiu em Cannes, foi indicado ao Oscar de filme estrangeiro e encabeçou varias listas de melhores filmes de 2016. A comédia acompanha a reaproximação de pai e filha que há anos mantêm relacionamento distante: ele, um piadista que adora todo tipo de brincadeira; ela, uma mulher que leva a vida e o trabalho muito a sério. A diretora, que também tem longa e importante carreira na produção, joga com a inversão de papéis geracionais criando situações divertidas e comoventes.


Zama, de Lucrecia Martel
(Argentina/Brasil/Espanha/República Dominicana/França/Holanda/México/Suíça/Estados Unidos/Portugal/Líbano, 2017)

Grande nome do cinema latino-americano, a argentina Lucrecia Martel faz seu primeiro longa de época com Zama, adaptação do livro de Antonio Di Benedetto. O filme conta a história de Don Diego de Zama, oficial da Coroa espanhola alocado em um povoado argentino durante o século 18. Há anos longe de casa, ele espera por uma transferência que sempre lhe é prometida, mas nunca chega, e atura o presente pensando no futuro.


* Este conteúdo foi produzido pelo Mulher no Cinema e é patrocinado pelo Telecine

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