5 filmes e séries para conhecer o trabalho de Penny Marshall como atriz e diretora

“Uma lenda de Hollywood com um legado radical”. Foi assim que o site Vulture definiu a atriz e diretora americana Penny Marshall, que morreu nesta segunda-feira (17), aos 75 anos, vítima de complicações de diabetes. Revelada como estrela de sitcoms, Marshall passou para o outro lado da câmera primeiro na TV e depois no cinema, e foi a primeira cineasta mulher a bater US$ 100 milhões nas bilheterias.

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Para celebrar a carreira desta importante artista, Mulher no Cinema reuniu cinco filmes e séries de televisão para quem quer conhecer ou revisitar a obra de Penny Marshall. Confira:


“The Odd Couple” – no ar entre 1970 e 1975
Nascida em Nova York em 1943, Penny Marshall interpretou pequenos papéis na televisão e no cinema com regularidade a partir do final da década de 1960. Mas seu primeiro papel de destaque foi o da secretária Myrna Turner na série The Odd Couple, produzida por seu irmão, Garry Marshall. A artista participou de quase 30 episódios da sitcom, uma adaptação da peça de Neil Simon. Ela também fez uma participação em um reboot da série que foi ao ar em 2016 e marcou seu último trabalho como atriz.


“Laverne & Shirley” – no ar entre 1976 e 1983
Garry Marshall também escalou a irmã para uma participação em outra série de sucesso, Happy Days. Em um episódio, ela interpretou Laverne DeFazio, amiga de Shirley Feeney, vivida por Cindy Williams. As personagens fizeram tanto sucesso que ganharam um spinoff que transformou as duas atrizes em estrelas. O programa também foi importante para a transição de Marshall para o outro lado das câmeras: depois de dirigir quatro episódios da série, em 1986 ela lançou seu primeiro longa-metragem, Salve-me Quem Puder.


“Quero Ser Grande” – Big, EUA, 1988
Marshall fez história nas bilheterias com seu segundo longa, um clássico da Sessão da Tarde que rendeu a Tom Hanks sua primeira indicação ao Oscar de melhor ator. No filme, Josh é um adolescente de 13 anos que faz um pedido aparentemente impossível e inofensivo: ficar grande. Misteriosamente, na manhã seguinte ele acorda no corpo de um adulto – ainda que, por dentro, continue sendo o mesmo menino que era antes.


“Tempo de Despertar” – Awakenings, EUA, 1990
O terceiro trabalho de Marshall como diretora foi inspirado nas memórias do neurologista britânico Oliver Sacks (1933-2015). Robin Williams interpreta o médico Malcolm Sayer, que usa um novo medicamento para “acordar” pacientes catatônicos, um deles vivido por Robert De Niro. Tempo de Despertar foi o segundo longa-metragem dirigido por uma mulher a ser indicado ao Oscar de melhor filme na história. Até hoje, apenas outros doze títulos com direção feminina disputaram na categoria.


“Uma Equipe Muito Especial”A League of Their Own, EUA, 1992
Marshall também fez grande sucesso nas bilheterias com esta comédia protagonizada por Geena Davis que narra, a partir de personagens fictícios, a história real da criação da Liga Americana de Beisebol Feminino. O elenco cheio de mulheres inclui Lori Petty, Rosie O’Donnell e Madonna, além de Tom Hanks. A cineasta ainda lançaria mais três filmes no cinema: Um Novo Homem (1994), Um Anjo em Minha Vida (1996) e Os Garotos da Minha Vida (2001). Um documentário de Marshall sobre o astro da NBA Dennis Rodman está em pós-produção e, antes da morte da diretora, estava previsto para ser lançado em 2019.


Luísa Pécora é jornalista, criadora e editora do Mulher no Cinema

Foto do topo: Jordan Strauss/Invision/AP Images

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