Conheça as produtoras que podem levar o Oscar de melhor filme

Aquecendo os motores para o Oscar 2019, que ocorre em 24 de fevereiro, Mulher no Cinema vai publicar, diariamente, um breve perfil de todas as profissionais femininas indicadas em cada uma das categorias.

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Começamos a série de reportagens neste sábado (9) com o prêmio mais importante: melhor filme, que é sempre entregue aos produtores. Neste ano, quatro dos oito indicados ao troféu têm ao menos uma mulher na produção – mas nenhum deles foi produzido exclusivamente por mulheres. E vale lembrar, também, que nenhum longa na disputa pelo Oscar de melhor filme foi dirigido por uma mulher.

Conheça as produtoras que podem levar o Oscar de melhor filme:

Ceci Dempsey, por A Favorita
Nascida em Chicago e criada em Nova York, nos Estados Unidos, Ceci Dempsey vive em Londres, na Inglaterra. Começou na produção com Bedrooms and Hallways, em 1998, e depois passou quase 20 anos desenvolvendo A Favorita, seu segundo projeto, que lhe rendeu a primeira indicação ao Oscar. No meio do caminho, lançou O Lagosta (2015), também do diretor Yorgos Lanthimos.


Dede Gardner, por Vice
Americana, é co-presidente da Plan B Entertainment. Antes, foi executiva da Paramount. Entrou para a história como a primeira mulher a ganhar dois Oscars de melhor filme, vencendo com 12 Anos de Escravidão (2013) e Moonlight (2016). Também recebeu indicações na categoria por A Árvore da Vida (2012), Selma – Uma Luta Pela Igualdade (2014) e A Grande Aposta (2015).


Gabriela Rodríguez, por Roma
A primeira mulher latino-americana a concorrer ao Oscar de melhor filme nasceu em Caracas, na Venezuela. Ela começou a trabalhar com o diretor mexicano Alfonso Cuarón em Nova York, ainda como estagiária. Depois, foi sua assistente no longa Filhos da Esperança (2006) e produtora associada de Gravidade (2013). Hoje, dirige a produtora de Cuarón, Esperanto Filmoj, em Londres.


Lee Magiday, por A Favorita
Concorrendo ao Oscar pela primeira vez, Lee Magiday começou a carreira produzindo videoclipes em Londres. Passou pela PolyGram Filmed Entertainment e pela Universal Pictures, foi vice-presidente de Aquisições e Produções da Focus Features na Europa e chefe de produção da Element Films. Hoje, está à frente da Sleeper Films. Seus trabalhos como produtora incluem O Guarda (2011) e O Lagosta (2015).


Lynette Howell Taylor, por Nasce uma Estrela
Nascida em Liverpoool, na Inglaterra, em 1979, é fundadora da 51 Entertainment. Começou a produzir longas em 2006 e tem no currículo filmes como Half Nelson: Encurralados (2006), Namorados para Sempre (2010), O Lugar Onde Tudo Termina (2012), Grandes Olhos (2014), Capitão Fantástico (2016), e Unicorn Store (2017), primeiro longa dirigido por Brie Larson. Esta é sua primeira indicação ao Oscar.


Luísa Pécora é jornalista, criadora e editora do Mulher no Cinema – fotos: Getty Images

* O Mulher no Cinema publica perfis de todas as mulheres indicadas ao Oscar 2019 até 24/02. A cada dia é publicado um texto sobre uma categoria diferente. Acompanhe a série completa aqui.

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