
Todos os meses o Mulher no Cinema publica uma lista com dicas de filmes dirigidos por mulheres que podem ser vistos no streaming, em plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, MUBI, Max, Itaú Cultural Play, Belas à La Carte, FILMICCA, Globoplay, Reserva Imovision, Disney+, entre outras.
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A lista busca incluir filmes de diferentes gêneros e nacionalidades para oferecer opções variadas ao espectador. É possível, porém, que um título disponível no momento da publicação tenha posteriormente deixado o catálogo da plataforma indicada. Abaixo, veja dicas do que assistir no streaming em março:
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“Ferro’s Bar”
[Brasil, 2023]
Disponível no Sesc Digital
A partir dos relatos de lésbicas frequentadoras do Ferro’s Bar, localizado no centro de São Paulo (SP), o curta aborda um episódio central no processo de formação do movimento lésbico brasileiro no início dos anos 1980: o “Levante do Ferro’s Bar”. Dirigido por Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros.
“Quando Eu Me Encontrar”
[Brasil, 2023]
Disponível no ClaroTV+ e VivoPlay
A partida de Dayane se desenrola na vida daqueles que deixou para trás. Sua mãe, Marluce (Luciana Souza), faz de tudo para não demonstrar o choque que a partida lhe causou. A irmã mais nova, Mariana (Pipa), enfrenta alguns problemas na nova escola. E Antônio (David Santos), o noivo, busca obsessivamente por respostas. Dirigido e escrito por Amanda Pontes e Michelline Helena.
“Quatro Paredes”
[Black Box Diaries, Japão/Reino Unido/EUA, 2024]
Disponível no Filmelier+
A jornalista e diretora Shiori Itô retrata sua luta para responsabilizar o poderoso homem que abusou sexualmente dela. Durante este processo, levanta questionamentos sobre as leis e a sociedade japonesa. Indicado ao Oscar de melhor documentário.
“Selma – Uma Luta Pela Igualdade”
[Selma, Reino Unido/EUA, 2014]
Disponível no Amazon Prime Video
A diretora Ava DuVernay retrata a histórica marcha realizada em 1965 entre as cidades de Selma e Montgomery, no estado americano do Alabama. Liderada por Martin Luther King (David Oyelowo), a marcha exigiu o reconhecimento do direito da população negra ao voto. Indicado ao Oscar de melhor filme (na única vez que um longa dirigido por uma mulher negra foi reconhecido na categoria), ganhou o a estatueta de canção original.
“Tudo que Imaginamos como Luz”
[All We Imagine as Light, Índia/França/Holanda/Luxemburgo/Itália/Suíça/EUA/Bélgica, 2024]
Disponível no Telecine
Ganhador do Grand Prix no Festival de Cannes, conta a história de duas mulheres que vivem juntas em Mumbai. Uma delas é a enfermeira Prabha (Kani Kusruti), que recebe um presente inesperado do marido, com quem não tinha contato há muito tempo. A outra é a jovem Anu (Divya Prabha), que tenta encontrar uma forma de ter momentos de intimidade com o novo namorado. Dirigido por Payal Kapadia.